sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Planalto anuncia Thomas Traumann na Secretaria de Comunicação Social

 
G1
O  Palácio do Planalto anunciou nesta sexta-feira (31) que o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, será o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social. A posse está marcada para a próxima segunda-feira (3). Ele assume o lugar da ministra Helena Chagas, que esteve à frente do cargo desde 2011.

Porta-voz da Presidência da República desde o início de 2012, Traumann assumirá a política de comunicação da presidente Dilma Rousseff e fará a ponte do governo com a equipe de campanha à reeleição.

O novo ministro nasceu em 29 de julho de 1967, em Rolândia (PR). É formado em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná.

Em 2008, Traumann deixou as redações de jornal para trabalhar na área de assessoria de imprensa. Dois anos depois assumiu a assessoria do então ministro da Casa Civil, Antônio Palocci. Em seguida, exerceu o cargo de assessor especial da ministra Helena Chagas, na Secretaria de Comunicação Social até que, em 2012, foi nomeado porta-voz da Presidência.

Como porta-voz, Traumann foi ganhando a confiança da presidente. Despachos com o chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, se tornaram frequentes. No ano passado, Traumann assumiu o gabinete digital da presidente e capitaneou o retorno de Dilma às redes sociais. O papel como auxiliar de Dilma na internet foi um dos fatores que contaram para que ele assumisse a Secretaria de Comunicação.

Twitter
Em setembro do ano passado, a presidente Dilma reativou sua conta no microblog Twitter e, desde então, tem mantido publicações quase diárias em seu perfil.
É Thomas quem conversa com Dilma e decide com ela quais serão os temas abordados no dia no microblog. Na época em que a presidente reativou o perfil usado durante sua campanha, a conta tinha cerca de 1,9 milhão de seguidores. Atualmente, são 2,1 milhões.
Em novembro, foi a vez de Dilma ativar perfil no Facebook. De acordo com a estratégia elaborada pelos auxiliares da presidente, são publicadas informações institucionais. Dilma também está no Instagram e no Vine, redes para publicação de fotografias e vídeos, respectivamente.
Leia a íntegra da nota oficial do Palácio do Planalto:
Nota oficial
A presidenta Dilma Rousseff aceitou nesta sexta-feira (31) o pedido de demissão da ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social (SECOM), Helena Chagas. O porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, tomará posse como novo ministro da SECOM na segunda-feira (3).
A presidenta agradeceu a dedicação e os relevantes serviços prestados ao País pela jornalista Helena Chagas no comando da pasta, ao longo dos últimos três anos.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014


Dilma estuda dar sexto ministério ao PMDB para assegurar apoio

   
Ouvir o texto
A presidente Dilma Rousseff tem sido aconselhada por interlocutores a rever sua posição e dar o sexto ministério ao PMDB. O objetivo é evitar rebeliões no partido, estratégico ao projeto de reeleição.
Dilma voltou de Cuba nesta quarta-feira (29) disposta a retomar as negociações para a última reforma ministerial do mandato.
Integrantes do governo se mostravam pessimistas com a ida do empresário Josué Gomes para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Nos últimos dias, Dilma foi avisada das dificuldades dele em deixar a Coteminas, empresa de sua família.
Assim, a pasta pode ser usada para contemplar um aliado ou acomodar alguém da cota pessoal da presidente.
Dilma tem três destinos possíveis para aliados: além do Desenvolvimento, o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Secretaria de Portos.
Prevalecendo a ideia de dar o sexto ministério ao PMDB, a sigla poderia ser alojada tanto na primeira quanto na segunda pastas. Com isso, Portos poderia acomodar o PTB, cujo indicado é Benito Gama.
Relações Institucionais, responsável pela articulação política o Congresso, tende a continuar com Ideli Salvatti.
Um dos cotados para a Educação é Henrique Paim, secretário-executivo do órgão. O governador Cid Gomes (Pros-CE), patrocina o nome de Maria Izolda Cela de Arruda Coelho, sua secretária de Educação, para o posto.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O retorno de Ciro Gomes

22/1/2014 9:00
Por Leandro Mazzini - de Brasília


Ciro Gomes
Ciro Gomes

Se tudo sair como o planejado para o PROS, o novo partido aliado da presidente Dilma Rousseff, o cearense Ciro Gomes será o novo ministro da Integração Nacional. Ontem, o deputado federal Givaldo Carimbão (AL), líder do PROS na Câmara – o responsável por angariar mandatários para a legenda e, consequentemente, o tempo de TV – e o presidente do partido, Eurípedes Junior, se reuniram com a ministra das Relações Institucionais no Palácio do Planalto, Ideli Salvatti, para tratar do assunto.
Ideli não falou em nome da presidente, mas deixou a entender para a dupla a grande possibilidade de o PROS fincar os pés e as mãos na Integração – daí a rebelião velada do PMDB, para quem a pasta oficiosamente estava prometida, com o indicado senador Vital do Rego (PB), que por ora sobrou.
‘Vamos esperar o convite oficial, é a presidente Dilma quem vai decidir’, diz o líder do PROS, Givaldo Carimbão. Cautela, cautela é a palavra de ordem no partido, que não quer soltar fogos antecipadamente, mas tem ciência de seu poder junto ao Planalto. Pelos 17 deputados da bancada, pelo tempo de TV – menos de um minuto, mas preciosos segundos em tempos de eleição – e pelo poder dos irmãos Ciro e Cid Gomes, o governador do Ceará.
Em especial pelos irmãos Gomes. Dilma já teve melhores relações com Cid, mas nada que tenha abalado a aliança, que agora renasce com a debandada da dupla e uma penca de deputados e prefeitos para o PROS e a base governista, em vez de caírem nas mãos do futuro adversário Eduardo Campos (PSB). Ciro Gomes já foi ministro da Integração, foi na sua gestão que saiu do papel a bilionária transposição do rio São Francisco, e Dilma, segundo um interlocutor dela em reunião recente, disse que tem ‘um enorme carinho por Ciro’. E também pelo Ceará, obviamente. O Estado controlado pelos Gomes soma 6,2 milhões de eleitores. Um diferencial e tanto para quem precisa de um aliado na Esplanada para ajudar nas urnas em Outubro. Detalhe: o Ceará tem grandes obras da transposição do rio Chico.
Carimbão saiu em defesa do partido ontem com a notícia de que o PSDB pretende subscrever ação jurídica por crime eleitoral contra o partido, na iminência de conquistar o ministério. Para os tucanos, a presidente Dilma usa da caneta para conquistar apoio eleitoral e tempo de TV para a campanha. ‘Somos aliados de Dilma com ou sem ministério’, diz Givaldo à Coluna.
 
Rio, a vitrine
 
O ministro da Pesca, Marcelo Crivella, ficou a sós com a presidente Dilma Rousseff por duas horas e meia no Palácio da Alvorada, na noite de segunda. Saiu dali com três certezas: ele será candidato ao governo do Rio, Dilma pediu seu apoio e prometeu apoio ao candidato do PRB, e Crivella deixa o cargo dia 4 de abril.
Com o governador Sérgio Cabral (PMDB) submergindo no cenário político nacional e afogado na baixa popularidade, a presidente, segundo aliados do Rio, precisa de pelo menos outros dois palanques além do PMDB. O candidato do PT será Lindberghg Farias. Crivella lidera as pesquisas, seguido pelo petista. O Rio é o terceiro maior colégio eleitoral do País. São Paulo e Minas, primeiro e segundo colégios, são dominados pelo PSDB. Dilma precisa do Rio para reduzir a esperada diferença eleitoral.
 
Ponto final
‘Foi graças a luta e conquista das eleições Diretas que a sede do governo foi transferida para a Papuda. Sem as Diretas o Brasil seria transformado
em um grande Haiti’.
Senador Álvaro Dias (PSDB-PR)
Charge de Aliedo  O rei da Picanha – como Lula conquistou o agronegócio  O empresariado do agronegócio, tradicionalmente conservador e de direita no país, torcia o nariz para o recém-eleito a presidente Luiz Inácio Lula da Silva – este que, por sua ligação sindical, criticava os fazendeiros ricos. O primeiro encontro entre eles, com Lula presidente, se deu em 2003, na Expozebu em Uberaba. Estava lá a nata dos fazendeiros, desconfiada e com semblante sério, para o primeiro discurso de Lula. O presidente, com toda a sua ginga política na fala de improviso, para todas as classes – que durante seus dois mandatos o notabilizaria – sabia do desafio e conquistou, gradativamente,e em poucos minutos, toda a plateia. - Queria levar lá para o Japão a picanha de um zebu ou nelore para mostrar para eles o que é uma carne! – citou Lula, andando pelo palanque, sobre a viagem que faria. Uns e outros mudaram a cara e se mostraram contentes. Alguns riram. E Lula os ganhou para valer quando finalizou o discurso, quase uma hora depois: - Se eu pudesse, andava com uma picanha pendurada no pescoço! Risada geral. E a turma do agronegócio – responsável por grande parte das exportações de commodities agrícolas do país e por bom naco do PIB – naquele dia passou a aliada do novo presidente.
Charge de Aliedo
O rei da Picanha – como Lula conquistou o agronegócio
O empresariado do agronegócio, tradicionalmente conservador e de direita no país, torcia o nariz para o recém-eleito a presidente Luiz Inácio Lula da Silva – este que, por sua ligação sindical, criticava os fazendeiros ricos. O primeiro encontro entre eles, com Lula presidente, se deu em 2003, na Expozebu em Uberaba. Estava lá a nata dos fazendeiros, desconfiada e com semblante sério, para o primeiro discurso de Lula. O presidente, com toda a sua ginga política na fala de improviso, para todas as classes – que durante seus dois mandatos o notabilizaria – sabia do desafio e conquistou, gradativamente,e em poucos minutos, toda a plateia.
- Queria levar lá para o Japão a picanha de um zebu ou nelore para mostrar para eles o que é uma carne! – citou Lula, andando pelo palanque, sobre a viagem que faria.
Uns e outros mudaram a cara e se mostraram contentes. Alguns riram. E Lula os ganhou para valer quando finalizou o discurso, quase uma hora depois:
- Se eu pudesse, andava com uma picanha pendurada no pescoço!
Risada geral. E a turma do agronegócio – responsável por grande parte das exportações de commodities agrícolas do país e por bom naco do PIB – naquele dia passou a aliada do novo presidente.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Reforma ministerial terá Mercadante na Casa Civil

Dez ministros devem deixar os cargos para concorrer às eleições deste ano
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Agência Estado

Mercadante já vinha atuando na cúpula do governo há mesesFabio Rodrigues Pozzebom/17.06.2013/ABr
 
A presidente Dilma Rousseff começou nesta segunda-feira (20) a desenhar a reforma ministerial do último ano de seu governo, escolhendo "intocáveis" para postos-chave, que não serão substituídos caso ela venha a ser reeleita em outubro. Nessa lista estão o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), que será o novo titular da Casa Civil, e o empresário Josué Gomes da Silva (PMDB), prestes a assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Dez ministros devem deixar os cargos para concorrer às eleições. Na reforma, Dilma tenta uma equação que agregue apoio para conquistar o segundo mandato e desemperrar o que está parado na gestão. O anúncio das trocas na Esplanada será em fevereiro.
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Mercadante despachou informalmente no gabinete da Casa Civil, no Palácio do Planalto, já que a atual titular, Gleisi Hoffmann, está em férias. Também petista, Gleisi deixará o cargo para disputar o governo do Paraná. Na vaga de Mercadante entrará o atual secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim.
Mercadante também foi ao Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente, para uma reunião de cinco horas da qual participaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma. A reforma ministerial foi um dos temas principais.
Pessoal
A presidente adotou como critério para as futuras trocas não apenas a ampliação do arco de alianças partidárias para a campanha da reeleição, mas também indicações de sua cota pessoal. Na prática, ela quer pôr em cargos estratégicos vários "gerentes" para tocar as principais áreas e mostrar serviço.
Após a disputa vitoriosa de 2010, Dilma compôs a equipe com nomes apadrinhados por Lula. Mas, dois anos depois da "faxina" que derrubou sete ministros suspeitos de corrupção, ela quer impor um estilo próprio ao governo. Tem, no entanto, enfrentado dificuldades, já que o PMDB do vice, Michel Temer, não se conforma em não ter o seu espaço ampliado, das atuais cinco para seis pastas.
O atual secretário da Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro (PT), será ministro da Saúde. Chioro substituirá Alexandre Padilha, que deixará a pasta para concorrer ao governo de São Paulo pelo PT. Filho do vice-presidente José Alencar, Josué deverá assumir em fevereiro o Ministério do Desenvolvimento, hoje dirigido por Fernando Pimentel (PT), que deixará a pasta para concorrer ao governo de Minas Gerais.
Recém-filiado ao PMDB, Josué preside a Coteminas e Dilma avalia que a experiência dele é fundamental para aproximar os empresários do governo. Representantes da indústria criticam a gestão Dilma e vários deles já se reuniram com Lula para expor as queixas ao que chamam de "centralismo" da presidente.
O encontro de Dilma com Lula também serviu para fazer um balanço sobre a montagem dos palanques estaduais. Dirigentes do PMDB já decidiram conversar com Lula, a partir da próxima semana, para expor as preocupações. Até agora, só há acordo entre PT e PMDB para três palanques: Distrito Federal, Pará e Amazonas.
O PMDB não deve ganhar o Ministério da Integração Nacional, que já foi controlado pelo PSB do governador Eduardo Campos, provável adversário de Dilma na eleição, mas pode ser "compensado" com outra pasta. Apesar dos protestos do PMDB, que quer emplacar o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) na Integração, Dilma vai oferecer ao partido a Secretaria de Portos.
No "xadrez" planejado pela presidente, o PMDB ganha Portos, mas perde o Ministério do Turismo, que deve ir para Benito Gama, presidente do PTB. A Integração fica sob comando do novo aliado PROS, do governador do Ceará, Cid Gomes, e o Ministério da Ciência e Tecnologia, hoje com o PT, pode ir para o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab.
A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, deve permanecer na equipe. Dilma conversou com o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), que deixará o cargo para disputar o governo do Rio. Segundo a assessoria de Crivella, Dilma aceitou o pedido do ministro de ficar na pasta até abril, último prazo para candidatos às eleições deixarem os cargos. Dilma teria assegurado a Crivella que a Pesca continua com o PRB. O PT quer "puxar" o ministro para vice na chapa liderada pelo senador Lindbergh Farias na disputa fluminense, mas ele resiste.
Além de Lula, Dilma e Mercadante, participaram da reunião o ex-ministro Franklin Martins — que será coordenador de comunicação da campanha presidencial - e Giles Azevedo, chefe de gabinete do governo. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), também é cotado para integrar a equipe da campanha de Dilma. 
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Mercadante deve assumir Casa Civil no fim do mês, diz fonte

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014 17:18 BRST
 

 
[-] Texto [+]

Por Jeferson Ribeiro BRASÍLIA, 20 Jan (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff deve nomear o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para substituir a ministra Gleisi Hoffmann na Casa Civil, disse à Reuters uma fonte do Palácio do Planalto nesta segunda-feira. A escolha já era esperada no PT e entre os demais colegas de Esplanada dos Ministérios. A troca só deve ocorrer depois que Dilma retornar das viagens internacionais que fará a Davos, na Suíça, e Cuba. Dilma deve regressar ao Brasil no dia 28. Gleisi deixará a Casa Civil para disputar o governo do Paraná. A fonte disse à Reuters, sob condição de anonimato, que a presidente "está batendo o martelo" sobre a escolha de Mercadante durante uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o futuro ministro da Casa Civil no Palácio do Alvorada nesta segunda. O anúncio formal, porém, só deve ocorrer no fim do mês. Mercadante ganhou prestígio com Dilma desde que assumiu o Ministério da Educação, em janeiro de 2012. O ministro vem sendo chamado pela presidente para discutir outros temas do governo e foi um dos auxiliares mais próximos durante o período de manifestações populares que tomaram as ruas das principais capitais em junho do ano passado. Com a mudança de pasta, a expectativa no PT é que o papel de Mercadante na campanha de reeleição da presidente fique reduzido, já que sua principal função seria tocar o governo. A troca na Casa Civil deve dar o pontapé inicial na aguardada reforma ministerial que Dilma disse que promoverá até o Carnaval. Pelo menos 10 ministros devem ser substituídos porque deixarão o governo para disputar as eleições. As mudanças a serem promovidas por Dilma terão por objetivo também agregar o maior número possível de aliados para seu projeto de reeleição. Quanto mais partidos na aliança, mais tempo a petista terá na TV durante a campanha.
 
 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Dilma antecipa-se para tentar acalmar PMDB

Jornal de Hoje
        
Antecipando-se à reunião da cúpula do PMDB, a presidente Dilma Rousseff acertou ontem à noite com seu vice, Michel Temer (PMDB-SP) que definirá no próximo dia 29 o espaço do PMDB na reforma ministerial. A reunião de ontem foi a segunda entre Dilma e Temer nesta semana para tratar do assunto.

 

A principal reivindicação do PMDB é comandar o Ministério da Integração. Na segunda-feira, a presidente avisou aos peemedebistas que não tinha a pretensão de dar um sexto ministério para a legenda porque precisa acomodar outros aliados, como o PTB, Pros e PSD.

Na chegada para a reunião, o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), minimizou o desgaste na relação do partido com o PT por conta do ajuste ministerial e disse não acreditar numa rebelião dos correligionários.

“Não pode sofrer por antecipação. Ainda não há definição. O PMDB não está colocando a faca no pescoço da presidente para exigir mais cargos nesse momento em que o Brasil precisa de unidade política e não de crise política”, afirmou.

Raupp, no entanto, admitiu que há problemas nas questões estaduais e disse que a legenda vai lançar 18 candidatos a governos. Raupp já anunciou que Eunício Oliveira disputará o Governo do Ceará com ou sem apoio do Planalto.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

DO PAÍS (PAINEL DO PAIM)


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Sisu passa de 2 milhões de inscritos e bate recorde
08/01/2014 - 19h29
Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O número de inscritos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do primeiro semestre de 2014 superou o total de inscritos no mesmo período do ano passado. Conforme balanço divulgado hoje (8), às 18h, pelo Ministério da Educação (MEC), já se inscreveram 2.004.110 candidatos, superando os 1.949.958 do ano passado, o maior número até então registrado. O volume de inscritos representa cerca de 40% dos mais de 5 milhões de estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2013.
As inscrições começaram a ser feitas segunda-feira (6) e vão até as 23h59 de sexta-feira (10), no horário de Brasília, pelo site do Sisu. O estudante pode fazer até duas opções de curso. Com isso, o total de inscrições, de acordo com os últimos números do MEC, chegou a 3.887.360.    
Os três cursos mais procurados, segundo o balanço das 12h30, continuam sendo administração, direito e medicina. Em pouco mais de 24 horas - das 11h de ontem (7) às 12h30 de hoje -, os três receberam, juntos, 37,4 mil inscrições. A maior parte, 29 mil, foi em administração. Com isso, o curso segue no topo da maior procura, com 221.650 inscrições e uma concorrência de 36 candidatos por vaga. Em segundo lugar, está direito, com 194.491 inscrições e uma relação de 41 candidatos por vaga. Medicina aparece em terceiro lugar na procura, com 181.864 inscrições, mas lidera a concorrência, com 62 candidatos por vaga.
Até as 12h30, a disputa entre os candidatos que optaram pela Lei Federal de Cotas na inscrição no Sisu estava um pouco mais acirrada que a da ampla concorrência. Enquanto na ampla concorrência, a relação é 21 candidatos para cada vaga; pela Lei de Cotas, são 22 estudantes concorrendo a uma vaga; e nas ações afirmativas das próprias instituições são 21.
Na primeira edição de 2014, o sistema oferece 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior. O Sisu seleciona estudantes com base nas notas obtidas no Enem. Nesta edição, a inscrição está restrita ao estudante que tenha participado da edição de 2013 do exame. Fica impedido de se inscrever aquele que tenha tirado zero na prova de redação.
Ao longo do período de inscrições, a classificação parcial e a nota de corte dos candidatos são divulgadas online diariamente para consulta a qualquer hora do dia, na página do Sisu. Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.
Veja abaixo o cronograma do Sisu 2014:
Inscrições: de 6 de janeiro às 23h59 de 10 de janeiro (horário de Brasília)
Primeira chamada: 13 de janeiro
Matrícula da primeira chamada: 17 a 21 de janeiro
Segunda chamada: 27 de janeiro
Matrícula da segunda chamada: 31 de janeiro a 4 de fevereiro
Inscrição na lista de espera: 27 de janeiro a 7 de fevereiro
Convocação dos candidatos em lista de espera: a partir de 11 de fevereiro
Edição: Carolina Pimentel
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Ministros devem sair do governo até abril para disputar eleições

Dois nomes certos para as disputas de 2014 são Padilha e Gleisi, da Saúde e da Casa Civil
Da Agência Brasil
Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann deve disputar no ParanáEd Ferreira/05.06.2013/Estadão Conteúdo
Os ministros do governo federal que pretendem concorrer a um cargo eletivo nas eleições de outubro devem deixar o cargo até o dia 5 de abril, seis meses antes do primeiro turno. A regra está prevista na Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/1990), norma que estabelece os prazos para que agentes públicos saiam do governo para não ficarem inelegíveis.
De acordo com a lei, além de ministros de Estado, magistrados, presidentes, diretores e superintendentes de empresas públicas e chefes de órgãos que fazem assessoramento direto também devem pedir exenoração na mesma data. Candidatos a reeleição para os cargos de governador e presidente da República não precisam sair do cargo.
Para cumprir a lei eleitoral, a presidente Dilma Rousseff já anunciou que a reforma ministerial do governo vai começar na segunda metade de janeiro. A substituição de ministros estará concluída até o carnaval, em março, segundo a presidenta. Vários ministros da equipe de Dilma que pretendem se candidatar nas eleições de outubro devem deixar o governo e ser substituídos.
Dilma passa réveillon apenas com a família
Justiça julga só metade dos crimes de improbidade
As demais regras eleitorais para a administração pública começam a valer a partir de hoje (1º). O governo fica proibido de distribuir bens, valores e benefícios, exceto em casos de calamidade pública e de programas sociais previstos em lei. A partir do dia 4 de abril, será proibido aumentar salários de servidores públicos, bem como repor perdas causadas pela inflação.
No caso de concursos públicos, os candidatos não podem ser nomeados  três meses antes das eleições até a posse dos eleitos. De acordo com o Artigo 73 da Lei das Eleições, agentes públicos, servidores efetivos ou comissionados, não podem nomear, contratar ou transferir servidores durante o período.
Em maio, começam a valer os prazos para os eleitores: o dia 7 é o último para pedir transferência do título de eleitor para outra cidade, para alterar o endereço no cadastro eleitoral e para portadores de deficiência pedirem acesso a seções especiais de votação.
As convenções partidárias para escolha dos candidatos e definição das coligações estarão autorizadas de 10 a 30 de junho. Os partidos terão de definir seus representantes para concorrer aos cargos de presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes e deputados federal, estadual e distrital.
A propaganda eleitoral nas ruas e na internet será liberada no 6 de julho e a campanha no rádio e na televisão começará no dia 19 de agosto.
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