segunda-feira, 28 de julho de 2014

Dilma nega crise econômica e garante inflação dentro da meta em 2014

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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (28) que a inflação, no Brasil, vai ficar no teto da meta (6,5%), mas que não está "descontrolada". Ao negar que o país viva uma "crise" econômica, Dilma disse não aceitar especulações no período eleitoral.
"Sempre que especularam, não se deram bem. Acho muito perigoso especular em situações eleitorais", afirmou.
Em sabatina realizada pela Folha, pelo portal UOL (ambos do Grupo Folha), pelo SBT e pela rádio Jovem Pan, a candidata do PT à reeleição classificou de "lamentável" e "inadmissível" a recomendação do banco Santander a correntistas informando que sua eventual reeleição poderia ter efeitos negativos para a economia.
A direção do banco teve de se retratar e se desculpou pelo envio do relatório, alegando ter sido um erro de um analista que divulgou a recomendação sem consultar superiores.
Dilma disse ser "inadmissível aceitar qualquer nível de interferência de qualquer integrante do sistema financeiro" na atividade eleitoral e política do país.
"A pessoa que escreveu a mensagem [do Santander] fez isso sim e isso é lamentável. Isso é inadmissível para qualquer, eu diria qualquer, candidato. Seja eu ou qualquer outro", relatou ela, acrescentando que tomará uma "atitude bastante clara em relação ao banco".

Sabatina com Dilma Rousseff

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Pedro Ladeira/Folhapress
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A presidente Dilma Rousseff participa de sabatina promovida pela Folha no Palácio da Alvorada, em Brasília
Dilma confirmou ter recebido um pedido de desculpas da instituição, mas considerou o texto "muito protocolar".
Sobre inflação, Dilma comparou seu governo com o do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). "O presidente Lula pegou taxa de inflação extremamente alta, de 12,5%, do FHC. Acho que usam dois pesos e duas medidas para julgar meu governo. Ela [a inflação] não está descontrolada", disse.
"Ela está no teto da banda [o centro da meta é de 4,5%; o teto da banda, de 6,5%]. Vamos ficar nesse teto da banda."
Para a candidata, o Brasil enfrenta o pior momento da economia internacional desde 2008, quando o mundo foi atingido por uma grave crise financeira. Àquela altura, o então presidente Lula afirmou que os efeitos da daquela crise, sobretudo com escassez de crédito, atingiriam um país como uma "marolinha".
Dilma, nesta segunda, reconheceu que era uma avaliação equivocada.
"Está havendo o mesmo pessimismo que aconteceu com a Copa com a economia brasileira. E com a economia é mais grave, porque economia é feita com expectativa", argumentou.
MENSALÃO
Na sabatina, a presidente disse que houve "grande discrepância" em relação à investigação do mensalão do PT, que resultou na condenação pelo Supremo Tribunal Federal de 25 réus, e do mensalão do PSDB, cujo processo atualmente tramita na Justiça de Minas Gerais.
"Nessa história da relação com o PT, tem dois pesos e umas 19 medidas. Porque o mensalão [do PT] foi investigado. Agora, o mensalão mineiro [do PSDB], não."
A candidata à reeleição insinuou que houve engavetamento no caso dos tucanos, depois dois réus renunciaram aos mandatos no Congresso como estratégia para levar os processos a julgamento na primeira instância da Justiça Federal.
"Quando foi o nosso caso, tomamos todas as providências. Não tivemos nenhum processo de interromper a Justiça. Não pressionamos juiz, não falamos com procurador, não engavetamos o processo", afirmou a petista, sem entrar em detalhes.
Questionada a explicar a que exatamente estava se referindo, Dilma se negou a dizer, afirmando apenas que como presidente da República não se manifesta sobre decisões do Supremo Tribunal Federal.
No maior julgamento de sua história, o STF condenou 25 réus, entre eles toda a ex-cúpula do PT, concluindo ter havido compra de apoio legislativo durante a primeira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.
O caso do mensalão do PSDB apura a suspeita de desvios de recursos públicos para a campanha à reeleição de Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais, em 1998. O seu caso saiu do STF e foi para a Justiça Mineira após Azeredo renunciar, neste ano, ao cargo de deputado federal.
DINHEIRO NO COLCHÃO
Dilma também foi questionada na sabatina sobre por que mantém R$ 152 mil guardados em espécie, segundo sua declaração de bens entregue à Justiça.
"Não vou te contar [se guarda o dinheiro no Palácio da Alvorada]. Sete anos da minha vida eu vivi fugida. Tinha muito tempo que eu dormia de sapato, porque é muito forte a experiência que você passa em determinados momentos. Eu tenho essa prática. Eu dou dinheiro para a minha filha. Mas eu gosto assim", afirmou a presidente, lembrando do tempo em que foi presa e torturada durante a ditadura militar (1964-1985).
Nesse momento, brincou: "Não vou, não (fugir). Já me perguntaram isso. Mas acho que tem uma parte que gosto disso. Eu sou de outra geração. Nunca quis sucesso. Para mim, o sucesso não era isso. Na minha época, o valor fundamental era que a gente ia transformar o Brasil. Já vivi sem dinheiro, com dinheiro. Tenho essa mania com os meus R$ 152 mil que vocês não vão mudar. Eu sou mineira."
PASADENA
Ao ser questionada sobre a crise envolvendo a Petrobras, Dilma disse que não saiu desgastada do caso Pasadena. Pelo contrário, teria comprovado a adoção de "uma conduta muito decente" em todo o processo.
A compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal, em 2006, abriu uma crise política em seu governo quando a própria presidente revelou, neste ano, que o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o negócio com base em um parecer "tecnicamente falho". Dilma presidia o conselho à época da aprovação da aquisição.
"Eu não acho que estou sendo desgastada por Pasadena. Pelo contrário, eu acho que Pasadena mostra que sempre tive uma conduta muito decente nos cargos públicos", afirmou Dilma, ressaltando que foi excluída pelo Tribunal de Contas da União do processo que cobra ressarcimento de US$ 792 milhões aos cofres públicos.
"Do ponto de vista da minha situação, eu queria lembrar que o Conselho de Administração é um colegiado. Estavam presentes no conselho naquele momento alguns empresários e pessoas de grande experiência na área de negócios", completou Dilma, citando, entre outros, o empresário Jorge Gerdau.
"O que aconteceu conosco? Nos não tivemos todos os dados. Tanto o TCU como o Ministério Publico percebem as condições e eu fui afastada desse processo. Não tem como me condenar por Pasadena", afirmou Dilma, lembrando que o relator no TCU, José Jorge, pertencia aos quadros da oposição antes de ingressar no tribunal.
Além da investigação no TCU, a crise da Petrobras resultou na criação de duas CPIs no Congresso, que ainda não apresentaram resultados concretos.
TRANSPORTES
Dilma também foi questionada sobre a troca de ministros que foi forçada a fazer por pressão do PR, que ameaçava não apoiar a sua reeleição, o que lhe subtrairia 1 minuto no tempo de propaganda eleitoral na TV. Dilma afirmou não ter se sentido "nem um pouco" chantageada.
"Eu me se sentiria chantageada se colocasse no Ministério dos Transportes uma pessoa que eu não acredito e não confio", disse Dilma, afirmando que confia no novo titular da pasta, Paulo Sérgio Passos que, embora seja filiado ao PR, é próximo à presidente.
"Eu não tolero, não compactuo e não aceito corrupção em qualquer espécie."
O PR exigiu, para a apoiar a candidatura de Dilma, que ela retirasse César Borges dos Transportes e colocasse Paulo Sérgio Passos. A queda de Borges, que também é do PR, se deu após o ministro se desentender com integrantes da cúpula de sua legenda.
ISRAEL
Na sabatina, a presidente afirmou que o conflito entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza não pode ser chamado de "genocídio", mas, sim, de "massacre".
Dilma lamentou a declaração do porta-voz israelense Yigal Palmor, para quem o Brasil é um "anão diplomático". Segundo a presidente, a frase cria um "clima ruim", mas descartou ruptura das relações diplomáticas.
"Eu acho que o que está ocorrendo na Faixa de Gaza é uma coisa perigosa. Não acho que é genocídio, mas acho que é um massacre. Não há genocídio, mas ação desproporcional. Tem que acabar aquela história de matar os três jovens israelenses. Mas não é possível matar crianças e mulheres de jeito nenhum."
Na semana passada, o governo brasileiro divulgou uma nota condenando a escalada de violência em Gaza sem citar ações tomadas pelo grupo Hamas, o lado palestino. Como gesto de reprovação, o Itamaraty chamou seu embaixador em Tel Aviv, Henrique Sardinha Pinto, de volta ao Brasil para "consultas".
Horas depois, a chancelaria de Israel reagiu. O porta-voz Yigal Palmor chamou o Brasil de "politicamente irrelevante" e de "anão diplomático". Na ocasião, a orientação do governo brasileiro foi não polemizar.
Dilma afirmou que o embaixador Sardinha Pinto "oportunamente" retomará seu posto e que não há "momento de ruptura".
"Lamento as palavras [do porta-voz israelense], elas produzem um clima muito ruim. Nesse caso, a gente tem de ser bastante prudente. Acho que a ONU (Nações Unidas) está completamente certa", disse. "Não posso especular se [o porta-voz] falou em nome do governo. Mas a decisão de ONU de exigir cessar fogo imediato é altamente bem-vinda. É uma questão humanitária, é uma faixa muito pequena, muita mulher e criança morrendo. A gente sabe que numa guerra desse tipo, quem paga são os civis", acrescentou.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Presidência se sobrepõe à campanha, garante Dilma

Rafael Moraes Moura - AE    

Mesmo com seus principais adversários na corrida pelo Palácio do Planalto já fazendo uma série de eventos públicos Brasil afora, a presidente Dilma Rousseff evitou nesta quarta-feira, 16, dar um prazo para iniciar a sua campanha eleitoral na rua. Questionada pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, sobre quando começaria seus eventos para a campanha eleitoral de outubro, Dilma respondeu que a sua atividade como presidente da República se sobrepõe à agenda de campanha.

"Eu sou brigada a ter duas atividades. A minha atividade como presidente se sobrepõe à outra necessariamente. Eu tenho responsabilidades com o país. Então, eu estou representando o Brasil na cúpula dos BRICS. E eu vou fazer campanha no momento em que eu possa fazer campanha", afirmou a presidente, após café da manhã no Palácio da Alvorada com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Indagada pela reportagem se pretenderia dar a largada na próxima semana, Dilma desconversou: "Olha eu tenho de avaliar quando é que começa esta campanha."

"Eu saí da Copa do Mundo. Não sei hoje o que vocês (dirigindo-se a jornalistas) acham, mas imagino que vocês devem achar que foi muito bem sucedida. Porque se vocês não achassem isto nos estaríamos diante de uma situação muito grave que é não perceber a própria realidade", afirmou a presidente.

"Nós fizemos um imenso esforço. Se vocês olharem todas as atividade na área de segurança, na área de garantia do trânsito adequado das seleções, dos turistas, no deslocamento destas pessoas e de toda a estrutura, a imensa estrutura que foi montada com planejamento para esta Copa ser o sucesso que foi, vocês saberiam que eu saio disso e entro nos BRICs, que também requer todo um cuidado. Afinal de contas tem cinco chefes dos BRICs mais todos da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) que, se não me engano, são 12. Então são 17 presidentes e ainda por cima com visitas bilaterais", disse Dilma.

Fonte: Estadao Conteudo

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Dilma diz que criação de banco é 'extremamente relevante' para o Brics

Presidente se reuniu nesta quarta (16) com primeiro-ministro da Índia.
Em encontro de cúpula na terça, Brics definiram criação de banco.

Natalia Godoy Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff avaliou, nesta quarta-feira (16), como “extremamente relevante” a criação de um banco do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul). Em reunião de cúpula nesta terça, em Fortaleza, os cinco países formalizaram a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que terá como objetivo o financiamento de projetos de infraestrutura em países emergentes.
Dilma deu a declaração após se reunir, nesta manhã, com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, em Brasília. Nesta semana, o Brasil sedia encontro de cúpula do Brics.
“Cinco países criam um banco, fazem um acordo contingente de reservas, um banco com capital, subscrito e bem significativo, com partes iguais para todos, com a governança compartilhada. Isso muda as condições de financiamento desses cinco países, que são os Brics, além de um acordo contingente de reservas de US$ 100 bilhões", afirmou presidente. Para ela, "é extremamente relevante para esses cinco países, extremamente. Muda as condições tanto de financiamento, quanto cria uma rede de proteção”.
O Brasil poderá indicar o primeiro presidente do Conselho de Administração do NBD, que será responsável por decidir sobre planos de investimentos e expansão. Já a Índia terá o direito de indicar o primeiro presidente e, a Rússia, o presidente do Conselho de Governadores, que terá função de supervisão. A China venceu a disputa para sediar a instituição, que ficará em Xangai. A África do Sul vai sediar o Centro Regional Africano do banco.
Dilma foi questionada por jornalistas sobre se o Brasil teve de ceder a presidência do banco, já que o país tinha um candidato para o posto. A presidente negou e disse que os nomes para a diretoria e o conselho serão indicados por todos os membros do Brics.
“O Brasil não cedeu. Eu acho fantástico, eu acho isso típico no Brasil. Se a gente tivesse ficado com a primeira vice-presidência, a imprensa estaria dizendo: 'o Brasil perdeu a sede'. (…) É absolutamente inadequado avaliar o resultado dessa cúpula assim. Cada país tem o seu papel e vai tendo nas outras esferas. Agora, a diretoria e o conselho vão ser integrados por pessoas indicadas pelos países Brics”, explicou a presidente.
FMI
Dilma Rousseff afirmou ainda que, mesmo com a criação do banco do Brics, “não tem o menor interesse de abrir mão" do FMI, o Fundo Monetário Internacional. Para a presidente, o banco do Brics não é “contra” o FMI, mas tem “uma postura completamente diferente” quanto aos países em desenvolvimento.

“Nós não temos o menor interesse de abrir mão do fundo monetário, temos interesse em democratizá-lo, torná-lo mais representativo. O novo banco dos Brics não é contra ele, é a favor de nós, é uma postura completamente diferente. E terá sempre uma postura diferenciada em relação aos países em desenvolvimento, temos interesse em democratizá-lo, torná-lo mais representativo”, afirmou.
Campanha eleitoral
Perguntada sobre quando ela começaria a campanha pela reeleição ao Palácio do Planalto, Dilma afirmou que ainda "tem que avaliar". Ela justificou, dizendo que a Copa do Mundo, em junho e julho, e agora a Cúpula dos Brics tomaram muito tempo.

"Eu sou obrigada a ter duas atividades. A minha atividade como presidente se sobrepõe à outra necessariamente. Eu tenho responsabilidades com o país. Então, eu estou representando o Brasil na cúpula dos Brics. E eu vou fazer campanha no momento em que eu possa fazer campanha", afirmou.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

A presidenta Dilma Rousseff (PT) interrompeu a tendência de queda e cresceu 4 pontos percentuais na pesquisa do Instituto Datafolha, realizada nesta semana, a primeira após as vaias e xingamentos recebido no estádio do Itaquerão, em São Paulo. A candidata petista agora chega a 38% das intenções de voto para a reeleição, recuperando o patamar registrado entre abril e maio, enquanto seu principal adversário, Aécio Neves (PSDB), oscilou positivamente 1 ponto para 20%, dentro da margem de erro. O desempenho de Dilma pode estar ligado a uma melhora no humor da população com a Copa do Mundo, também detectada pelo Datafolha.
Em terceiro lugar, Eduardo Campos, candidato do PSB, não passa de 9%, ante os 7% de junho, variando exatamente os 2 pontos percentuais da margem de erro da pesquisa. O pastor Everaldo (PSC), que aparecia em empate técnico com Campos no mês passado, manteve 4%. Os demais presidenciáveis que pontuaram somaram, ao todo, 5% das intenções de voto. Embora os níveis estejam próximos de um segundo turno, Dilma ainda segue vencendo as eleições no primeiro turno. A soma de pessoas que disseram planejar votar em branco ou anular o voto ou se mostraram indecisas caiu para 24%, ante os 30% de junho.
A melhora de Dilma e as oscilações de Aécio e Campos no Datafolha, no entanto, praticamente repetem os números mostrados por pesquisa Ibope há duas semanas, quando a petista tinha 39%, o tucano 21% e o socialista 10%. O Datafolha ouviu 2.857 pessoas entre terça e quarta-feira, em 177 municípios do país.
Apoio à Copa
O apoio da população brasileira à realização da Copa do Mundo no Brasil, ainda segundo a pesquisa, cresceu ao longo do último mês. Os que são a favor do Mundial aumentaram para 63%, em comparação aos 51% do início de junho. Os que são contra a realização da Copa somam 27%, ante 35% no levantamento anterior. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Os indiferentes somam agora 10%, ante 13%. A realização da Copa trará mais benefícios que prejuízos segundo avaliação de 45% dos entrevistados, enquanto 46% veem que ela trará mais prejuízos que benefícios.
Mas a organização da Copa pelo Brasil dá mais orgulho para 60%, enquanto 28% acham que ela dá mais vergonha. A pesquisa também ouviu a opinião da população sobre os xingamentos que a presidente Dilma Rousseff foi alvo durante o jogo de abertura da Copa do Mundo, realizado em São Paulo. Para 76% dos entrevistados, os torcedores que xingaram a presidente agiram mal, enquanto apenas 17% acharam que os que fizeram isso agiram bem. O Datafolha ouviu 2.857 pessoas entre terça e quarta-feira, em 177 municípios do Brasil.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Datafolha mostra Dilma com 38%, Aécio com 20% e Campos com 9%

Na pesquisa anterior, Dilma tinha 34%, Aécio, 19% e Campos, 7%.

Fatia de indecisos passou de 13% para 11%; margem de erro é de 2 pontos.

Do G1, em Brasília
Intenção de voto para presidente da República do Datafolha - 2 de julho de 2014 (Foto: Reprodução)

Pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quarta-feira (2) pelo jornal "Folha de S.Paulo" indica que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem 38% das intenções de voto. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) aparece com 20% das intenções de voto e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), com 9%.
No levantamento anterior do Datafolha, realizado no início de junho, Dilma tinha 34% das intenções de voto, Aécio, 19%, e Campos, 7%.
O percentual de entrevistados que disseram não saber em quem votar ou que não responderam passou de 13% para 11% entre a pesquisa de junho e a deste mês. Brancos e nulos eram 17% e agora são 13%.
O quarto colocado, pastor Everaldo (PSC), se manteve com 4% das intenções de voto, mesmo índice da pesquisa de junho.

Veja os números do Datafolha:
Dilma Rousseff (PT): 38%
Aécio Neves (PSDB): 20%
Eduardo Campos (PSB): 9%
Pastor Everaldo (PSC): 4%
José Maria (PSTU): 2%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Mauro Iasi (PCB): 1%
Luciana Genro (PSOL): 1%
Eymael (PSDC): 0%
Levy Fidelix (PRTB): 0%
- Brancos/nulos/nenhum: 13%
- Não sabe: 11%
A pesquisa do Datafolha foi realizada entre os dias 1 e 2 de julho. Foram entrevistadas 2.857 eleitores em 177 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que o instituto tem 95% de certeza de que os resultados obtidos estão dentro da margem de erro.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00194/2014.
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