terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Miriam Belchior é a nova presidente da Caixa

Ex-ministra assumirá cargo no dia 23.
Agência Brasil
Agência Brasil
A ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior será a nova presidente da Caixa Econômica Federal.
O convite foi oficializado pela presidenta Dilma Rousseff na manhã de terça-feira, durante audiência no Palácio do Planalto.
Formada em engenharia de alimentos pela Unicamp, Belchior tem mestrado em administração pública e governamental da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas. Foi professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.
Viúva do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em 2002, ela assumirá o cargo no dia 23 deste mês.

domingo, 8 de fevereiro de 2015



Dilma destaca orgulho da Petrobras e sua importância estratégica para o país

"Os pescadores de águas turvas não vão acabar com o modelo de partilha e de conteúdo nacional"

Jornal do Brasil
Em seu discurso no encontro que marcou os 35 anos do Partidos dos Trabalhadores (PT), em Belo Horizonte, na noite de sexta-feira (6), a presidenta Dilma Rousseff defendeu a Petrobras e o modelo de partilha, e enfatizou o combate à corrupção.
"Temos que ter orgulho da Petrobras. Não podemos aceitar que tentem tornam a Petrobras vergonha do Brasil. Não podemos permitir que diminuam a importância dela para o país", afirmou Dilma, frisando que a estatal é a empresa mais estratégica para o país. "A que mais contrata e investe", destacou.
A presidente reforçou que manterá o modelo de partilha, a política de conteúdo nacional. "Vamos continuar acreditando na mais brasileira das empresas. Temos que fechar as portas para a corrupção, mas não temos que fechar as portas para o crescimento, o desenvolvimento e o emprego. Os pescadores de águas turvas não vão acabar com o modelo de partilha e de conteúdo nacional", afirmou.


Dilma, Lula e Rui Falcão nos 35 anos do PT
Dilma, Lula e Rui Falcão nos 35 anos do PT
Dilma destacou a postura rígida e combativa com relação à corrupção, e disse que irá manter, "sem transigir um só momento", o compromisso com o respeito ao dinheiro público, a autonomia da Polícia Federal e com o respeito à independência do Ministério Público.Dilma voltou a falar na importância de o governo e seus integrantes se pronunciarem com clareza diante dos fatos, para que não haja a "falsa versão". "Nós temos que travar a batalha da comunicação. Temos que levar nossa versão à opinião pública. Quando falarem que vamos mudar os direitos trabalhistas, digam que não é verdade, que jamais iremos retirar direitos. O nosso governo é dos trabalhadores", afirmou. Dilma também afirmou que está trabalhando para garantir o fornecimento de energia elétrica. "O povo votou em nós porque acredita em nós, em nossa honestidade de propósitos", afirmou.
A presidente comentou o resultado das eleições e a postura da oposição. "Os que são inconformados com o resultado das urnas só têm medo de uma coisa: da democracia. Nós temos força para enfrentar e vencer os que buscar o retrocesso, para vencer o oportunismo e o golpismo, inclusive de forma dissimulada, Vamos vencer aqueles que não se conformam que os avanços sociais foram conquistados no nosso governo. Estamos juntos para vencer aqueles que tentam forjar catástrofes e querem aventuras", concluiu
Em seu discurso, a presidente destacou ainda a capacidade de reação diante das dificuldades. "Sempre tivemos força para reagir. Nós somos capazes de reagir. Se a gente olhar para o futuro, vamos ver que nós temos uma força imensa, que é a nossa capacidade de sermos firmes, corajosos, eficazes diante do desafio e da dificuldade. Temos essa coragem política que faz com que a gente não desanime diante dos desafios. Cada um de nós deve agora colocar essa coragem política diante de si mesmo e dizer que nós não podemos vacilar, nem ter medo. Se tiver erro, aqueles que erraram que pague por eles. Mas temos que preservar a história deste partido e dos governos meu e de Lula", complementou.
Dilma falou dos avanços conquistados durante a gestão do PT no governo federal. "O Brasil é hoje um país muito melhor. É um país onde as pessoas deixaram a miséria, onde milhões de jovens entram na universidade, onde milhões de trabalhadores estão no mercado de trabalho com carteira assinada. Por isso, a nossa responsabilidade é imensa. Os brasileiros esperam que honremos a continuidade do que fizemos, mas também esperam que aprofundemos as transformações no Brasil, ampliemos a democracia. Nós não vamos ficar eternamente uma nação emergente. Os brasileiros esperam que trilhemos o caminho para uma nação desenvolvida, com mais oportunidades para todos", afirmou.
"A história do PT é um roteiro de identificação com o povo brasileiro e sempre teve como base uma identificação com os movimentos populares, com os sindicatos, com os intelectuais, com as igrejas, com os que lutaram contra a ditadura e com os empresários progressistas do país", reforçou.
Dilma reforçou também  que os ajustes que estão sendo feitos pelo governo são "necessários, para manter rumo e ampliar oportunidades, para ter força para priorizar todos os avanços sociais e econômicos". "As mudanças que as pessoas esperam dependem muito da estabilidade da nossa economia. Precisamos garantir o controle da inflação, das contas públicas, a geração de emprego e renda, que é o objetivo fundamental que nós temos", explicou. 
Tags: 35 aniversário, acusação, brasil, dilma, PT
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