quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Dilma é a 18ª pessoa mais poderosa do mundo, segundo a 'Forbes' (Postado por Lucas Paim)

 O presidente dos EUA, Barack Obama, aparece de novo em primeiro lugar na lista das pessoas mais poderosas do mundo da revista Forbes, anunciou a publicação nesta quarta-feira (5).

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, aparece em 18º lugar na lista, que tem 71 líderes mundiais, em uma referência à população mundial, de aproximadamente 7,1 bilhões de pessoas.

Dilma está na lista, segundo a revista, porque dirige a sexta maior economia do mundo e colocou "ênfase no fomento do empreendedorismo que inspirou uma nova geração de empresários".

Na lista do ano passado, Dilma havia ficado na 22ª posição.

 Três mais poderosos
Obama é seguido pela chanceler alemã, Angela Merkel, e pelo presidente russo, Vladimir Putin.

A liderança de Obama foi justificada pela revista pelo fato de ele ser "o comandante-chefe do Exército mais poderoso do mundo e a cabeça da superpotência econômica e cultural".

Obama, "líder do mundo livre" segundo a "Forbes", chegou ao posto mais alto da lista graças a sua contundente vitória eleitoral, embora ainda enfrente grandes desafios, incluindo "uma crise orçamentária, uma taxa de desemprego elevada e o renovado mal-estar no Oriente Médio".

O segundo lugar do ranking é ocupado pela primeira vez pela alemã Merkel.

A mulher mais poderosa do planeta é "a coluna vertebral dos 27 membros da União Europeia e leva o futuro do euro em suas costas", diz a "Forbes", que lembra que sua ferrenha defesa da austeridade como única receita para lutar contra a crise de dívida "segue de pé", apesar das críticas que enfrenta.

Vladimir Putin ficou com a terceira posição, já que em março deste ano foi reeleito para ocupar por mais seis anos a presidência de seu país após trocar de posto com o atual premiê Dimitri Medvedev, número 61 da lista.

Completam os dez primeiros lugares o fundador da Microsoft, Bill Gates; o papa Bento XVI; o presidente do Federal Reserve (Banco Central dos EUA), Ben Bernanke; o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz Al-Saud; o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi; o novo líder chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

Mudanças em EUA e China
"A lista deste ano reflete as mudanças de poder nos dois países mais poderosos do mundo: os Estados Unidos e a China, disse Michael Noer, editor-executivo da "Forbes".

Ele lembrou que o terceiro mais poderoso do ano passado, o presidente chinês Hu Jintao, despencou, uma vez que está deixando o poder. Seu sucessor, Xi Jinping, ficou em nono.

O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, e a secretária de Estado, Hillary Clinton, que não devem ficar no segundo mandato de Obama, saíram da lista.

Para criar o ranking, no qual a "Forbes" admite haver um grau de subjetividade, os editores usam quatro critérios: em quantas pessoas eles mandam, controle sobre dinheiro e outros recursos financeiros, poder em múltiplas esferas ou arenas e uso ativo de poder.

Chávez e Piñera
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aparece em 48º graças a sua reeleição, enquanto uma posição abaixo aparece o presidente do Chile, Sebastián Piñera.

Mulheres
Apenas seis mulheres estão no ranking - além das já citadas Dilma e Merkel, aparecem a presidente do Partido do Congresso da Índia, Sonia Gandhi (12ª), e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, a francesa Christine Lagarde (38ª).

As outras duas são a diretora geral da Organização Mundial da Saúde, a chinesa Margaret Chan (58ª), e a secretária de Saúde dos EUA, Kathleen Sebelius (68ª).

Na lista se destacam também o presidente francês, François Hollande (14º); o multimilionário investidor americano Warren Buffett (15º); o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg (16º); o fundador do Google, Larry Page (20º), e o jovem criador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg (25º).

Outros presentes são o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (23º); o magnata australiano Rupert Murdoch (26º); o executivo-chefe da Amazon, Jeff Bezos (27º); o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti (29º); o secretário-geral da ONU, Bank Ki-moon (30º), e o ex-presidente dos EUA Bill Clinton (50º).

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