sábado, 24 de maio de 2014

   Presidente defendeu mais uma vez propostas de mudança, bandeira que levantou após a onda de manifestações que aconteceu no país em junho do ano passado

Reuters
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A presidente Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (23) que não é possível fazer uma reforma política sem participação popular e alfinetou o Congresso Nacional ao lembrar que uma proposta de consulta à população sobre o assunto enviada pelo Executivo ao Parlamento não foi adiante.
Em cerimônia de lançamento da Política Nacional de Participação Social, a presidente defendeu mais uma vez a necessidade de uma reforma política, bandeira que levantou após a onda de manifestações que aconteceu no país em junho do ano passado.

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"Eu tenho isso arraigado nas minhas convicções. Não haverá reforma política se não tiver nesse processo participação social. Não haverá", disse a presidente.
"O meu governo enviou para o Congresso uma proposta de transformação, que tinha como ponto base a consulta popular. Não foi aprovada. E acredito que esta é uma questão que todos nós temos de agarrar com as duas mãos, governo e sociedade, e levarmos à frente com base na consulta popular."
Em meio aos protestos de meados de 2013, Dilma reuniu governadores e prefeitos de capitais em Brasília para anunciar o que chamou de cinco "pactos": pela mobilidade urbana, pela saúde, pela educação, pela solidez fiscal e pela reforma política.
Essa última, segundo a proposta de Dilma, seria feita por meio de uma consulta popular. Embora o governo tenha encaminhado o assunto ao Congresso, a proposta não andou no Parlamento.
Desde o mês passado, Dilma tem retomado a questão da reforma política e enfatizado a necessidade de uma consulta popular para tratar do tema.


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