sábado, 5 de novembro de 2016
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Governo publica nomeação do novo ministro do Turismo
Marx Beltrão é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Posse do novo ministro está marcada para as 12h desta quarta-feira.
Do G1, em Brasília
Deputado Marx Beltrão (PMDB-AL) durante sessão extraordinária na Câmara dos Deputados, em Brasília, em 04/05/2016 (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
O governo publicou no "Diário Oficial" a nomeação do novo ministro do Turismo, Marx Beltrão. A posse está marcada para as 12h desta quarta-feira (5), no Palácio do Planalto.
Beltrão é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O novo ministro, réu no Supremo Tribunal Federal, levou ao Planalto documentos para demonstrar que não tem responsabilidade em relação a denúncias das quais foi alvo quando era prefeito de Coruripe (AL).
O posto de ministro do Turismo vinha sendo exercido interinamente por Alberto Alves desde asaída do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, que pediu para deixar o governo após ter sido apontado por um dos delatores da Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, como recebedor de R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.
Postado por Carlos PAIM
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
FMI elogia propostas econômicas de Temer e cobra Congresso a aprovar reformas
Órgão afirma que o mercado tem reagido bem às ações do governo federal e que "há sinais incertos de que a recessão se aproxima do fim".
Da BBC Brasil
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta quinta-feira um comunicado em que elogia as propostas do governo brasileiro para cortar gastos e afirma que o país pode voltar a crescer em 2017, desde que o Congresso Nacional aprove as medidas com rapidez.
"O foco do governo no controle do crescimento das despesas fiscais é um imperativo e é bem-vindo", diz o texto, em referência à proposta da gestão Michel Temer de restringir por 20 anos o aumento dos gastos federais à variação da inflação.
O Planalto espera que a proposta seja votada pelos parlamentares nas próximas semanas.
Segundo o FMI, a aprovação e a rápida implementação da medida poderiam ser um "divisor de águas", ajudando a reduzir os níveis de endividamento do governo.
Críticos afirmam que a proposta impactaria a qualidade de serviços públicos, entre os quais educação e saúde. Eles também argumentam que, na prática, a proposta reduziria os investimentos nessas áreas, pois congelará os gastos nos níveis de 2016, um ano de forte crise econômica e baixa arrecadação.
No comunicado, redigido após uma visita oficial de funcionários do fundo ao Brasil, o FMI também cobrou o governo a avançar com rapidez e eficiência em uma reforma previdenciária.
Segundo o órgão, a reforma tem de alterar as regras que ditam a idade para a aposentadoria, o acesso a outros benefícios previdenciários e os reajustes nos pagamentos.
FMI também cobrou de Temer que avance com Reforma da Previdência
O governo ainda não finalizou sua proposta para o setor, e um projeto de reforma só deve ser discutido pelo Congresso em 2017.
O governo ainda não finalizou sua proposta para o setor, e um projeto de reforma só deve ser discutido pelo Congresso em 2017.
Esboços do plano divulgados por ministros e assessores têm sido duramente criticados por sindicalistas e movimentos sociais. Para muitos brasileiros, a reforma deve significar mais anos de trabalho até a aposentadoria.
Recessão perto do fim?
O FMI afirma que o mercado tem reagido bem às ações do governo e que "há sinais incertos de que a recessão se aproxima do fim".
O FMI afirma que o mercado tem reagido bem às ações do governo e que "há sinais incertos de que a recessão se aproxima do fim".
O fundo projeta para 2016 uma diminuição de 3,3% do PIB brasileiro (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas no país) e um crescimento de 0,5% em 2017.
O órgão diz que as previsões se baseiam na suposição de que a gestão Temer conseguirá aprovar a proposta que limita os gastos e a Reforma da Previdência num "prazo razoável, e de que o governo atingirá suas metas fiscais para 2016 e 2017".
Se a aprovação das medidas for mais rápida que o imaginado, o fundo diz que o país poderá ter uma retomada de investimentos e um crescimento mais vigorosos.
Porém, "se reformas chave forem suavizadas ou ficarem paradas no Congresso", o FMI afirma que "o impulso na confiança terá vida curta, e a recessão pode continuar". O texto também cita riscos de uma "reintensificação das incertezas políticas" para a economia.
Recomendações
No comunicado, o órgão faz várias outras recomendações ao Brasil, entre as quais:
No comunicado, o órgão faz várias outras recomendações ao Brasil, entre as quais:
- Flexibilizar a "rigidez orçamentária" (hoje o governo é obrigado a gastar percentuais fixos do orçamento com determinadas áreas);
- Rever o cálculo do salário mínimo e o seu atrelamento a benefícios sociais;
- Fazer reformas regulatórias que atraiam investidores para privatizações e concessões;
- Buscar negociações para acordos de livre comércio fora do Mercosul;
- Promover uma reforma trabalhista que reduza a informalidade e favoreça a produtividade no trabalho;
- Aprovar uma reforma tributária que simplifique o ICMS e substitua o PIS/Confins e o IPI por um imposto federal sobre o valor agregado a produtos e serviços;
- Implementar medidas em prol da transparência e contra a corrupção, que tornem o ambiente de negócios mais previsível e justo para os competidores.
Postado por Carlos PAIM
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Dilma é afastada e Temer assume o governo
A presidente será afastada por até 180 dias, enquanto o julgamento do impeachment ocorre no Senado
Na manhã desta quinta-feira (12), o Senado votou pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A votação durou mais de 20 horas: 55 senadores votaram contra Dilma e 22 votaram a favor. A presidente foi notificada ainda durante a manhã, e será afastada por até 180 dias enquanto o julgamento do impeachment ocorre no Senado. Durante esse período, o vice Michel Temer assume como presidente interino.
Durante a tarde de quarta-feira (11), os ministros do governo Dilma esvaziaram o Palácio do Planalto. Temer empossou os novos ministros do governo em cerimônia no final da tarde desta quinta-feira.
Durante a tarde de quarta-feira (11), os ministros do governo Dilma esvaziaram o Palácio do Planalto. Temer empossou os novos ministros do governo em cerimônia no final da tarde desta quinta-feira.
>> Confira abaixo os principais acontecimentos e análises sobre os desdobramentos do processo de impeachment
19h02 - Encerramos ,aqui ,nossa transmissão ao vivo. Obrigado por acompanhar as notícias conosco. Continue atento às novidades em ÉPOCA.
18h09 - Temer diz que faz questão de declarar "profundo respeito institucional pela presidente Dilma Rousseff". "Todos compreendemos o momento ingrato que passamos. Esta tarde de quinta-feira não é momento de celebração, mas de profunda reflexão. Mas não podemos olhar para o presente com olhos de ontem". 18h15 - Termina o pronunciamento de Temer.
18h13 - "A partir de agora, não podemos mais falar de crise. Trabalharemos", afirma. "Nosso lema é ordem e progresso".
18h12 - Temer diz ainda que é importante ter harmonia entre os poderes para que o país progrida.
18h08 - Fala dos Jogos Olímpicos: "Tão cedo, não tornaremos a ter oportunidade como essa, de atrair a atenção de tanta gente em tantos lugares do mundo".
18h07 - Temer também defende o repúdio ao racismo e ao terrorismo e diz que, toda vez que se desvia dos padrões jurídicos, cria-se insegurança social e jurídica.
18h06 - Temer diz que vai incentivar a agricultura familiar e os pequenos proprietários.
18h04 - Temer diz que estamos na era da democracia da "eficiência": "Precisamos atingir a democracia da eficiência. Se tivemos a democracia liberal, se conseguimos ampliar as garantias sociais, aqueles que ascenderam começaram a exigir eficiência dos serviços públicos". Afirma, também, que vai concentrar esforços em controlar a inflação.
18h02 - Temer afirma que serão mantidas todas as garantias que a direção do Banco Central tem para fortalecer sua atuação na política monetária e fiscal.
18h00- Temer diz que é preciso equilibras as contas públicas para retomar o crescimento. A primeira medida, diz ele, é a eliminação dos ministérios. "Não vamos parar por aí". Nesse ponto, Temer reclama da voz - e pede uma pastilha. Continua o discurso rouco.
17h59 - "Tomo a liberdade de dizer que a Lava Jato virou referência e deve ter prosseguimento".
17h58 - Temer diz que é preciso governar com apoio do Congresso. E do povo. "A classe política, unida ao povo, conduzirá ao progresso do país".
17h56 - Temer diz que a reforma previdenciária que quer fazer busca garantir a "sustentabilidade para assegurar o futuro"
18h07 - Temer também defende o repúdio ao racismo e ao terrorismo e diz que, toda vez que se desvia dos padrões jurídicos, cria-se insegurança social e jurídica.
18h06 - Temer diz que vai incentivar a agricultura familiar e os pequenos proprietários.
18h04 - Temer diz que estamos na era da democracia da "eficiência": "Precisamos atingir a democracia da eficiência. Se tivemos a democracia liberal, se conseguimos ampliar as garantias sociais, aqueles que ascenderam começaram a exigir eficiência dos serviços públicos". Afirma, também, que vai concentrar esforços em controlar a inflação.
18h02 - Temer afirma que serão mantidas todas as garantias que a direção do Banco Central tem para fortalecer sua atuação na política monetária e fiscal.
18h00- Temer diz que é preciso equilibras as contas públicas para retomar o crescimento. A primeira medida, diz ele, é a eliminação dos ministérios. "Não vamos parar por aí". Nesse ponto, Temer reclama da voz - e pede uma pastilha. Continua o discurso rouco.
17h59 - "Tomo a liberdade de dizer que a Lava Jato virou referência e deve ter prosseguimento".
17h58 - Temer diz que é preciso governar com apoio do Congresso. E do povo. "A classe política, unida ao povo, conduzirá ao progresso do país".
17h56 - Temer diz que a reforma previdenciária que quer fazer busca garantir a "sustentabilidade para assegurar o futuro"
17h55 - Temer fala de reformas "fundamentais": "Uma delas, é a revisão do pacto federativo. Estados e Municípios precisam ganhar autonomia verdadeira. A força da União deriva da força dos Estados e Municípios".
17h53 - Temer afirma que vai manter os programas sociais: Bolsa Família, Pronatec, Fies, Pró-Uni - projetos que, segundo ele, deram certo e terão sua gestão aprimorada: "Sabemos todos que o Brasil ainda é um país pobre.
17h51 - Segundo Temer, ao Estado compete segurança, saúde, educação. O restante deve ser compartilhado com a iniciativa privada.
17h50 - Segundo Temer, é preciso resgatar a credibilidade do Brasil - interna e externamente. "Ninguém tem as melhores receitas para as reformas que precisamos realizar. Parlamento e sociedade, juntos, vamos encontrá-las".
17h49 - Michel Temer faz seu primeiro pronunciamento como presidente em exercício: "Eu vejo o entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores, e tenho absoluta convicação de que esse entusiasmo deriva da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo". Temer fala em urgência de "pacificar a nação e unificar o país".
17h53 - Temer afirma que vai manter os programas sociais: Bolsa Família, Pronatec, Fies, Pró-Uni - projetos que, segundo ele, deram certo e terão sua gestão aprimorada: "Sabemos todos que o Brasil ainda é um país pobre.
17h51 - Segundo Temer, ao Estado compete segurança, saúde, educação. O restante deve ser compartilhado com a iniciativa privada.
17h50 - Segundo Temer, é preciso resgatar a credibilidade do Brasil - interna e externamente. "Ninguém tem as melhores receitas para as reformas que precisamos realizar. Parlamento e sociedade, juntos, vamos encontrá-las".
17h49 - Michel Temer faz seu primeiro pronunciamento como presidente em exercício: "Eu vejo o entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores, e tenho absoluta convicação de que esse entusiasmo deriva da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo". Temer fala em urgência de "pacificar a nação e unificar o país".
Na manhã desta quinta-feira (12), o Senado votou pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A votação durou mais de 20 horas: 55 senadores votaram contra Dilma e 22 votaram a favor. A presidente foi notificada ainda durante a manhã, e será afastada por até 180 dias enquanto o julgamento do impeachment ocorre no Senado. Durante esse período, o vice Michel Temer assume como presidente interino.
Durante a tarde de quarta-feira (11), os ministros do governo Dilma esvaziaram o Palácio do Planalto. Temer empossou os novos ministros do governo em cerimônia no final da tarde desta quinta-feira.
Durante a tarde de quarta-feira (11), os ministros do governo Dilma esvaziaram o Palácio do Planalto. Temer empossou os novos ministros do governo em cerimônia no final da tarde desta quinta-feira.
>> Confira abaixo os principais acontecimentos e análises sobre os desdobramentos do processo de impeachment
19h02 - Encerramos ,aqui ,nossa transmissão ao vivo. Obrigado por acompanhar as notícias conosco. Continue atento às novidades em ÉPOCA.
19h02 - Encerramos ,aqui ,nossa transmissão ao vivo. Obrigado por acompanhar as notícias conosco. Continue atento às novidades em ÉPOCA.
18h09 - Temer diz que faz questão de declarar "profundo respeito institucional pela presidente Dilma Rousseff". "Todos compreendemos o momento ingrato que passamos. Esta tarde de quinta-feira não é momento de celebração, mas de profunda reflexão. Mas não podemos olhar para o presente com olhos de ontem". 18h15 - Termina o pronunciamento de Temer.
18h13 - "A partir de agora, não podemos mais falar de crise. Trabalharemos", afirma. "Nosso lema é ordem e progresso".
18h12 - Temer diz ainda que é importante ter harmonia entre os poderes para que o país progrida.
18h08 - Fala dos Jogos Olímpicos: "Tão cedo, não tornaremos a ter oportunidade como essa, de atrair a atenção de tanta gente em tantos lugares do mundo".
18h07 - Temer também defende o repúdio ao racismo e ao terrorismo e diz que, toda vez que se desvia dos padrões jurídicos, cria-se insegurança social e jurídica.
18h06 - Temer diz que vai incentivar a agricultura familiar e os pequenos proprietários.
18h04 - Temer diz que estamos na era da democracia da "eficiência": "Precisamos atingir a democracia da eficiência. Se tivemos a democracia liberal, se conseguimos ampliar as garantias sociais, aqueles que ascenderam começaram a exigir eficiência dos serviços públicos". Afirma, também, que vai concentrar esforços em controlar a inflação.
18h02 - Temer afirma que serão mantidas todas as garantias que a direção do Banco Central tem para fortalecer sua atuação na política monetária e fiscal.
18h00- Temer diz que é preciso equilibras as contas públicas para retomar o crescimento. A primeira medida, diz ele, é a eliminação dos ministérios. "Não vamos parar por aí". Nesse ponto, Temer reclama da voz - e pede uma pastilha. Continua o discurso rouco.
17h59 - "Tomo a liberdade de dizer que a Lava Jato virou referência e deve ter prosseguimento".
17h58 - Temer diz que é preciso governar com apoio do Congresso. E do povo. "A classe política, unida ao povo, conduzirá ao progresso do país".
17h56 - Temer diz que a reforma previdenciária que quer fazer busca garantir a "sustentabilidade para assegurar o futuro"
18h07 - Temer também defende o repúdio ao racismo e ao terrorismo e diz que, toda vez que se desvia dos padrões jurídicos, cria-se insegurança social e jurídica.
18h06 - Temer diz que vai incentivar a agricultura familiar e os pequenos proprietários.
18h04 - Temer diz que estamos na era da democracia da "eficiência": "Precisamos atingir a democracia da eficiência. Se tivemos a democracia liberal, se conseguimos ampliar as garantias sociais, aqueles que ascenderam começaram a exigir eficiência dos serviços públicos". Afirma, também, que vai concentrar esforços em controlar a inflação.
18h02 - Temer afirma que serão mantidas todas as garantias que a direção do Banco Central tem para fortalecer sua atuação na política monetária e fiscal.
18h00- Temer diz que é preciso equilibras as contas públicas para retomar o crescimento. A primeira medida, diz ele, é a eliminação dos ministérios. "Não vamos parar por aí". Nesse ponto, Temer reclama da voz - e pede uma pastilha. Continua o discurso rouco.
17h59 - "Tomo a liberdade de dizer que a Lava Jato virou referência e deve ter prosseguimento".
17h58 - Temer diz que é preciso governar com apoio do Congresso. E do povo. "A classe política, unida ao povo, conduzirá ao progresso do país".
17h56 - Temer diz que a reforma previdenciária que quer fazer busca garantir a "sustentabilidade para assegurar o futuro"
17h55 - Temer fala de reformas "fundamentais": "Uma delas, é a revisão do pacto federativo. Estados e Municípios precisam ganhar autonomia verdadeira. A força da União deriva da força dos Estados e Municípios".
17h53 - Temer afirma que vai manter os programas sociais: Bolsa Família, Pronatec, Fies, Pró-Uni - projetos que, segundo ele, deram certo e terão sua gestão aprimorada: "Sabemos todos que o Brasil ainda é um país pobre.
17h51 - Segundo Temer, ao Estado compete segurança, saúde, educação. O restante deve ser compartilhado com a iniciativa privada.
17h50 - Segundo Temer, é preciso resgatar a credibilidade do Brasil - interna e externamente. "Ninguém tem as melhores receitas para as reformas que precisamos realizar. Parlamento e sociedade, juntos, vamos encontrá-las".
17h49 - Michel Temer faz seu primeiro pronunciamento como presidente em exercício: "Eu vejo o entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores, e tenho absoluta convicação de que esse entusiasmo deriva da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo". Temer fala em urgência de "pacificar a nação e unificar o país".
17h53 - Temer afirma que vai manter os programas sociais: Bolsa Família, Pronatec, Fies, Pró-Uni - projetos que, segundo ele, deram certo e terão sua gestão aprimorada: "Sabemos todos que o Brasil ainda é um país pobre.
17h51 - Segundo Temer, ao Estado compete segurança, saúde, educação. O restante deve ser compartilhado com a iniciativa privada.
17h50 - Segundo Temer, é preciso resgatar a credibilidade do Brasil - interna e externamente. "Ninguém tem as melhores receitas para as reformas que precisamos realizar. Parlamento e sociedade, juntos, vamos encontrá-las".
17h49 - Michel Temer faz seu primeiro pronunciamento como presidente em exercício: "Eu vejo o entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores, e tenho absoluta convicação de que esse entusiasmo deriva da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo". Temer fala em urgência de "pacificar a nação e unificar o país".
17h45 - Fernando Coelho Filho assume Minas e Energia. Fábio Medina, a AGU. Fabiano Augusto Martins Silveira assume o ministério de Fiscalização, Transparência e Controle. Maurício Quintella (PR), o ministério dos Transportes.
17h43 - Helder Barbalho assume o ministério da Integração Nacional. Bruno Araújo (PSDB), o ministério das Cidades.
17h40 - Blairo Maggi (PP) assume o ministério da Agricultura. Marcos Pereira (PRB), o Ministério da Indústria e Comércio. Gilberto Kassab (PSD) assume Ciência e Tecnologia e Comunicação. Geddel Vieira Lima (PMDB) assume a Secretaria de Governo. Leonardo Picciani (PMDB), o ministério do Esporte. Henrique Eduardo Alves (PMDB) assume a pasta do Turismo.
17h37 - Henrique Meirelles assume a Fazenda. Maurício Quintella (PR), Transportes. Mendonça Filho (DEM) assume Educação e Cultura. Ronaldo Nogueira (PTB) assume o ministério do Trabalho. Osmar Terra (PMDB) assume Desenvolvimento Social e Agrário. Ricardo Barros (PP), assume o Ministério da Saúde.
17h34 - José Serra é empossado ministro das Relações Exteriores. Já assumiram Raul Jungmann (PPS) na Defesa e Alexandre de Moraes (PSDB), na Justiça e Cidadania.
17h30 - Temer chega ao Planalto. Eliseu Padilha, novo ministro-chefe da Casa Civil, é o primeiro a ser empossado
17h17 - Temer está a caminho do Planalto.
17h17 - Temer está a caminho do Planalto.
17h03 - O salão leste do Planalto, onde ocorrerá o discurso de Temer e a posse dos novos ministros, já está lotado. A foto é da repórter Talita Fernandes:
Na manhã desta quinta-feira (12), o Senado votou pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A votação durou mais de 20 horas: 55 senadores votaram contra Dilma e 22 votaram a favor. A presidente foi notificada ainda durante a manhã, e será afastada por até 180 dias enquanto o julgamento do impeachment ocorre no Senado. Durante esse período, o vice Michel Temer assume como presidente interino.
Durante a tarde de quarta-feira (11), os ministros do governo Dilma esvaziaram o Palácio do Planalto. Temer empossou os novos ministros do governo em cerimônia no final da tarde desta quinta-feira.
>> Confira abaixo os principais acontecimentos e análises sobre os desdobramentos do processo de impeachment
19h02 - Encerramos ,aqui ,nossa transmissão ao vivo. Obrigado por acompanhar as notícias conosco. Continue atento às novidades em ÉPOCA.
19h02 - Encerramos ,aqui ,nossa transmissão ao vivo. Obrigado por acompanhar as notícias conosco. Continue atento às novidades em ÉPOCA.
18h15 - Termina o pronunciamento de Temer.
18h13 - "A partir de agora, não podemos mais falar de crise. Trabalharemos", afirma. "Nosso lema é ordem e progresso".
18h12 - Temer diz ainda que é importante ter harmonia entre os poderes para que o país progrida.
18h13 - "A partir de agora, não podemos mais falar de crise. Trabalharemos", afirma. "Nosso lema é ordem e progresso".
18h12 - Temer diz ainda que é importante ter harmonia entre os poderes para que o país progrida.
18h09 - Temer diz que faz questão de declarar "profundo respeito institucional pela presidente Dilma Rousseff". "Todos compreendemos o momento ingrato que passamos. Esta tarde de quinta-feira não é momento de celebração, mas de profunda reflexão. Mas não podemos olhar para o presente com olhos de ontem".
18h08 - Fala dos Jogos Olímpicos: "Tão cedo, não tornaremos a ter oportunidade como essa, de atrair a atenção de tanta gente em tantos lugares do mundo".
18h07 - Temer também defende o repúdio ao racismo e ao terrorismo e diz que, toda vez que se desvia dos padrões jurídicos, cria-se insegurança social e jurídica.
18h06 - Temer diz que vai incentivar a agricultura familiar e os pequenos proprietários.
18h04 - Temer diz que estamos na era da democracia da "eficiência": "Precisamos atingir a democracia da eficiência. Se tivemos a democracia liberal, se conseguimos ampliar as garantias sociais, aqueles que ascenderam começaram a exigir eficiência dos serviços públicos". Afirma, também, que vai concentrar esforços em controlar a inflação.
18h02 - Temer afirma que serão mantidas todas as garantias que a direção do Banco Central tem para fortalecer sua atuação na política monetária e fiscal.
18h00- Temer diz que é preciso equilibras as contas públicas para retomar o crescimento. A primeira medida, diz ele, é a eliminação dos ministérios. "Não vamos parar por aí". Nesse ponto, Temer reclama da voz - e pede uma pastilha. Continua o discurso rouco.
17h59 - "Tomo a liberdade de dizer que a Lava Jato virou referência e deve ter prosseguimento".
17h58 - Temer diz que é preciso governar com apoio do Congresso. E do povo. "A classe política, unida ao povo, conduzirá ao progresso do país".
17h56 - Temer diz que a reforma previdenciária que quer fazer busca garantir a "sustentabilidade para assegurar o futuro"
18h07 - Temer também defende o repúdio ao racismo e ao terrorismo e diz que, toda vez que se desvia dos padrões jurídicos, cria-se insegurança social e jurídica.
18h06 - Temer diz que vai incentivar a agricultura familiar e os pequenos proprietários.
18h04 - Temer diz que estamos na era da democracia da "eficiência": "Precisamos atingir a democracia da eficiência. Se tivemos a democracia liberal, se conseguimos ampliar as garantias sociais, aqueles que ascenderam começaram a exigir eficiência dos serviços públicos". Afirma, também, que vai concentrar esforços em controlar a inflação.
18h02 - Temer afirma que serão mantidas todas as garantias que a direção do Banco Central tem para fortalecer sua atuação na política monetária e fiscal.
18h00- Temer diz que é preciso equilibras as contas públicas para retomar o crescimento. A primeira medida, diz ele, é a eliminação dos ministérios. "Não vamos parar por aí". Nesse ponto, Temer reclama da voz - e pede uma pastilha. Continua o discurso rouco.
17h59 - "Tomo a liberdade de dizer que a Lava Jato virou referência e deve ter prosseguimento".
17h58 - Temer diz que é preciso governar com apoio do Congresso. E do povo. "A classe política, unida ao povo, conduzirá ao progresso do país".
17h56 - Temer diz que a reforma previdenciária que quer fazer busca garantir a "sustentabilidade para assegurar o futuro"
17h55 - Temer fala de reformas "fundamentais": "Uma delas, é a revisão do pacto federativo. Estados e Municípios precisam ganhar autonomia verdadeira. A força da União deriva da força dos Estados e Municípios".
17h53 - Temer afirma que vai manter os programas sociais: Bolsa Família, Pronatec, Fies, Pró-Uni - projetos que, segundo ele, deram certo e terão sua gestão aprimorada: "Sabemos todos que o Brasil ainda é um país pobre.
17h51 - Segundo Temer, ao Estado compete segurança, saúde, educação. O restante deve ser compartilhado com a iniciativa privada.
17h50 - Segundo Temer, é preciso resgatar a credibilidade do Brasil - interna e externamente. "Ninguém tem as melhores receitas para as reformas que precisamos realizar. Parlamento e sociedade, juntos, vamos encontrá-las".
17h49 - Michel Temer faz seu primeiro pronunciamento como presidente em exercício: "Eu vejo o entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores, e tenho absoluta convicação de que esse entusiasmo deriva da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo". Temer fala em urgência de "pacificar a nação e unificar o país".
17h53 - Temer afirma que vai manter os programas sociais: Bolsa Família, Pronatec, Fies, Pró-Uni - projetos que, segundo ele, deram certo e terão sua gestão aprimorada: "Sabemos todos que o Brasil ainda é um país pobre.
17h51 - Segundo Temer, ao Estado compete segurança, saúde, educação. O restante deve ser compartilhado com a iniciativa privada.
17h50 - Segundo Temer, é preciso resgatar a credibilidade do Brasil - interna e externamente. "Ninguém tem as melhores receitas para as reformas que precisamos realizar. Parlamento e sociedade, juntos, vamos encontrá-las".
17h49 - Michel Temer faz seu primeiro pronunciamento como presidente em exercício: "Eu vejo o entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores, e tenho absoluta convicação de que esse entusiasmo deriva da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo". Temer fala em urgência de "pacificar a nação e unificar o país".
17h45 - Fernando Coelho Filho assume Minas e Energia. Fábio Medina, a AGU. Fabiano Augusto Martins Silveira assume o ministério de Fiscalização, Transparência e Controle. Maurício Quintella (PR), o ministério dos Transportes.
17h43 - Helder Barbalho assume o ministério da Integração Nacional. Bruno Araújo (PSDB), o ministério das Cidades.
17h40 - Blairo Maggi (PP) assume o ministério da Agricultura. Marcos Pereira (PRB), o Ministério da Indústria e Comércio. Gilberto Kassab (PSD) assume Ciência e Tecnologia e Comunicação. Geddel Vieira Lima (PMDB) assume a Secretaria de Governo. Leonardo Picciani (PMDB), o ministério do Esporte. Henrique Eduardo Alves (PMDB) assume a pasta do Turismo.
17h37 - Henrique Meirelles assume a Fazenda. Maurício Quintella (PR), Transportes. Mendonça Filho (DEM) assume Educação e Cultura. Ronaldo Nogueira (PTB) assume o ministério do Trabalho. Osmar Terra (PMDB) assume Desenvolvimento Social e Agrário. Ricardo Barros (PP), assume o Ministério da Saúde.
17h34 - José Serra é empossado ministro das Relações Exteriores. Já assumiram Raul Jungmann (PPS) na Defesa e Alexandre de Moraes (PSDB), na Justiça e Cidadania.
17h30 - Temer chega ao Planalto. Eliseu Padilha, novo ministro-chefe da Casa Civil, é o primeiro a ser empossado
17h17 - Temer está a caminho do Planalto.
17h17 - Temer está a caminho do Planalto.
17h03 - O salão leste do Planalto, onde ocorrerá o discurso de Temer e a posse dos novos ministros, já está lotado. A foto é da repórter Talita Fernandes:
16h11 - ÉPOCA conversa com o ex-senador Eduardo Suplicy sobre os anos do PT no poder. Acompanhe pela página de ÉPOCA no Facebook.
15h47 - Segundo a repórter Talita Fernandes, o Palácio começa a receber os convidados para posse de Temer e de seus ministros. Cerimônia será às 17h e às 19h ele vai à posse de Gilmar Mendes no TSE.
14h35 - O presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski abriu a sessão em que passará a presidência do tribunal à ministra Cármen Lúcia. Lewandowski assumirá a presidência da comissão do impeachment no Senado na tarde desta quinta.
13h10 - No início da tarde de quinta-feira, um grupo de mulheresse acorrentou às grades de contenção diante do Palácio do Planalto, em ato de protesto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ao G1, o grupo disse não ter previsão de quando deixará o local.
13h00 - Trote: O presidente interino do Brasil, Michel Temer, se confundiu ao falar com uma rádio argentina na manhã desta quinta-feira (12). O radialista argentino Jorge García, que conduz o programa La Mañana del Mundo, na Radio El Mundo, colocou Michel Temer ao vivo por volta das nove da manhã. O radialista disse que queria cumprimentar Temer por sua chegada ao poder. O presidente interino, então, começa a tratar García como se estivesse falando com o presidente da Argentina, Mauricio Macri.Confira a notícia em ÉPOCA.
15h47 - Segundo a repórter Talita Fernandes, o Palácio começa a receber os convidados para posse de Temer e de seus ministros. Cerimônia será às 17h e às 19h ele vai à posse de Gilmar Mendes no TSE.
14h35 - O presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski abriu a sessão em que passará a presidência do tribunal à ministra Cármen Lúcia. Lewandowski assumirá a presidência da comissão do impeachment no Senado na tarde desta quinta.
13h10 - No início da tarde de quinta-feira, um grupo de mulheresse acorrentou às grades de contenção diante do Palácio do Planalto, em ato de protesto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ao G1, o grupo disse não ter previsão de quando deixará o local.
13h00 - Trote: O presidente interino do Brasil, Michel Temer, se confundiu ao falar com uma rádio argentina na manhã desta quinta-feira (12). O radialista argentino Jorge García, que conduz o programa La Mañana del Mundo, na Radio El Mundo, colocou Michel Temer ao vivo por volta das nove da manhã. O radialista disse que queria cumprimentar Temer por sua chegada ao poder. O presidente interino, então, começa a tratar García como se estivesse falando com o presidente da Argentina, Mauricio Macri.Confira a notícia em ÉPOCA.
12h50 - A presidente Dilma divulgou, pelas redes sociais, um vídeo em resposta a decisão do Senado. Na mensagem, Dilma reafirma o que disse durante seus discursos no Planalto. Segundo ela, a democracia brasileira passa por um momento delicado e o impeachment desrespeita uma decisão tomada nas urnas:
16h18 - Funcionários do Planalto fazem os últimos preparos no gabinete de onde Michel Temer, presidente interino, despachará.As informações são da coluna Expresso.
12h47 - A assessoria de Michel Temer, presidente em exercício, confirmou os nomes que vão compor a equipe ministerial do novo governo. A equipe inclui nomes como Henrique Meirelles à frente do ministério da Fazenda; José Serra (PSDB) nas Relações Exteriores; Eliseu Padilha (PMDB) na casa Civil; Alexandre Moraes, ex-secretário de Segurança de São Paulo, para Justiça e Cidadania; Ricardo Barros (PP) na Saúde e Romero Jucá (PMDB) no Planejamento. Confira a lista completa.
11h55 - Enquanto acompanham a o pronunciamento de Dilma, os manifestantes do lado de fora do Planalto gritam "Fora Temer". Dilma completa: "São duas palavras terríveis: traição é injustiça".
11h50 - Por volta das 11h35, Michel Temer assinou notificação de posse como presidente interino, encaminhada pelo Senado. Ele recebeu a notificação cercado por seus novos ministros.
Saiba mais em : http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/05/dilma-e-afastada-e-temer-assume-o-governo.html
epocaglobo
Postado por: Ygor I. Mendes
sábado, 7 de maio de 2016
Dilma inaugura Belo Monte, maior obra do seu governo
Ás vésperas da provável cassação de seu mandato, Dilma Rousseff acelerou a agenda de divulgação de obras de seu governo. No final da manhã desta quinta-feira, a presidente foi a Altamira, no Pará, inaugurar a principal obra da sua administração: a usina hidrelétrica de Belo Monte.
A usina funciona há um mês e a presidente foi formalizar a inauguração da primeira das 24 turbinas já em funcionamento. Até 2019, serão instaladas as outras 23.
Num discurso de exaltação aos próprios feitos e frisando a grandiosidade da hidrelétrica, a presidente afirmou que se orgulhava de Belo Monte, que propiciou desenvolvimento à população Paraense: "Nós sabemos que essa usina foi objeto de controvérsias. Ela foi objeto de controvérsias muito mais pelo desconhecimento que pelo fato dela ser uma usina com problemas. As pessoas desconheciam o que era Belo Monte".
Em nenhum momento do discurso de 32 minutos Dilma mencionou as ações na Justiça contra a usina, os frequentes protestos que paralisaram as obras ou os danos sociais e ambientais do empreendimento, resistências que culminaram na denúncia feita por organizações civis à Organização dos Estados Americanos (OEA) por violações de direitos humanos.
A ênfase no desenvolvimento do país e do Pará marcou todo o discurso.
“Eu tenho imenso orgulho das escolhas que eu fiz. Uma delas que eu quero destacar mais uma vez é a construção da hidrelétrica de Belo Monte como um legado da população brasileira, como um legado pro povo aqui dessa região do Pará. O povo aqui de Altamira, o povo aqui de Xingu, enfim, o povo de toda a região, mesmo que não seja dos municípios diretamente impactados por Belo Monte. Toda essa população será beneficiada, direta e indiretamente" disse Dilma.
Licenciamento fora do comum
Belo Monte é a obra mais cara iniciada e concluída durante o governo Dilma e o seu processo de licenciamento ambiental também o mais conturbado. Marcou-o uma longa novela de desrespeitos à legislação.
O licenciamento de Belo Monte envolveu até uma etapa anômala. Pela lei, o licenciamento tem três etapas: a licença prévia, a de instalação e a de operação. Belo Monte obteve do Ibama uma "licença parcial" -- que não existe na legislação -- entre a licença prévia e a de instalação, permitindo que as obras seguissem mesmo sem o consórcio construtor cumprir as condicionantes ambientais do projeto.
O Ministério Público Federal (MPF) promoveu 15 processos contra o licenciamento de Belo Monte, que, até 2011, havia cumprido apenas 4 das 23 condicionantes impostas para a obtenção da licença parcial. Entre as exigências do MPF estavam medidas compensatórias e mitigatórias como aquisição de glebas para a construção de reassentamento urbanos em Altamira, as obras de saneamento no município e os planos destinados a atender os povos indígenas afetados.
O mesmo se repetiu em 2015, quando o Ibama apontou que 12 exigências previstas no programa de compensações ambientais não haviam saído do papel. Entre elas, o remanejamento de populações e limpeza de resíduos de áreas a serem alagadas, obras de saneamento nas cidades de Ressaca e Garimpo do Galo, além da construção de pontes para adequar o sistema viário de Altamira.
O consórcio construtor de Belo Monte nunca cumpriu integralmente as exigências assumidas perante o Ibama.
No dia 12 de novembro de 2015, o presidente da Funai, João Pedro Costa, enviou um parecer ao presidente do Ibama listando condicionantes relacionadas ao povos indígenas não cumpridas pelo consórcio Norte Energia. Apesar disso, o mesmo parecer foi favorável à concessão pelo Ibama da licença de operação. Ela saiu em 24 de novembro de 2015.
OECO
Postado por: Ygor I. Mendes
quinta-feira, 5 de maio de 2016
"Antes tarde do que nunca", diz Dilma sobre afastamento de Cunha
Em seu primeiro pronunciamento público após o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta quinta-feira (5), a presidente Dilma Rousseff (PT) disse lamentar que a decisão liminar não tenha sido tomada antes, mas comemorou o ato do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Teori Zavascki: "antes tarde do que nunca".
"A única coisa que eu lamento, mas eu falo 'antes tarde do que nunca', é que (…) ele tenha presidido, na cara de pau, o lamentável processo na Câmara [de votação do impeachment, no dia 17 de abril]", afirmou a chefe de Estado, durante a cerimônia de início da operação comercial da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu (PA).
O presidente da Câmara afirma que é alvo de "perseguição política" do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Sobre as acusações de que ele e seus aliados operam "manobras" para vencer votações de seus interesses na Câmara e prejudicar o andamento do processo contra Cunha no Conselho de Ética por quebra de decoro, o presidente da Câmara diz que segue o regimento.
Dilma contou ter sido informada da decisão antes de sair de Brasília e descreveu a justificativa de Zavascki para a plateia: "alegou que ele estava usando de seu cargo para fazer pressões, chantagens, etc". Também relembrou o início do processo de impeachment, em dezembro do ano passado. "... foi uma chantagem do senhor Eduardo Cunha, que pediu ao governo votos para impedir o seu próprio julgamento no Conselho de Ética na Câmara. Nós não demos esses votos e ele deu início ao processo. É um claro desvio de poder", declarou.
Durante o pronunciamento, a presidente também voltou a se defender, procurando se diferenciar de Cunha e citando as acusações que pesam contra ele. "Eu não tenho conta no exterior. Nunca usei dinheiro público para a minha fortuna, o meu prazer, o meu conforto. Nunca. E não têm como me acusar porque já me investigaram de tudo o quanto é jeito", declarou.
A petista fez ainda críticas veladas ao vice-presidente Michel Temer (PMDB), que, no caso de afastamento da presidente em decorrência do acolhimento do impeachment pelo Senado, assume o cargo. "Quem sentar na minha cadeira vai ter que prestar conta para vocês. Eles dizem que não se pode gastar o que estamos gastando com os pobres, com a Bolsa Família (...) Eles não têm votos para pedir para a população brasileira engolir o que eles querem. Estão fazendo uma eleição indireta travestida de impeachment".
"O processo do meu afastamento, de impeachment, é golpista (...) Temos de afirmar em alto e bom som: a democracia é o lado certo da história. Não haverá perdão da história para os golpistas", acrescentou a presidente, no final do discurso.
Antes do discurso, parte da plateia se referiu a ela como "guerreira do povo brasileiro", chamou Cunha de "ladrão" e e se manifestou contra o que chamou de "golpe", em gritos de guerra. No evento, a presidente estava acompanhada do ministro-chefe de gabinete da Presidência, Jaques Wagner, e do recém-nomeado ministro das Minas e Energia, Marco Antonio Martins.
Mais tarde, Dilma vai para Santarém, onde realiza entrega de 3.081 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida. A cerimônia contará com entregas simultâneas de casas: 1.230 em Uberaba (MG), 1.200 em Camaçari (BA), 600 em Campos dos Goytacazes (RJ) e 486 em Itapipoca (CE). No fim do evento, Dilma retorna a Brasília.
NotíciasUOL
Postado por: Ygor I. Mendes
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