sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Fazenda autoriza injeção de R$ 24 bilhões no BNDES

Injeção de recursos já havia sido aprovada em Medida Provisória.
Nos últimos anos, o governo já emprestou mais de R$ 300 bi ao BNDES.

Do G1, em São Paulo
 

O Ministério da Fazenda anunciou nesta sexta-feira (6) que vai injetar R$ 24 bilhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A autorização consta em despacho publicado no "Diário Oficial" da União.
A injeção de recursos no banco público já estava programada. O crédito foi autorizado em Medida Provisória publicada em 29 de novembro, assinada pela presidente Dilma Rousseff. 
Nos últimos anos, o governo já emprestou mais de R$ 300 bilhões ao BNDES, o que inflou a dívida pública em igual proporção. Interpelado nesta semana se novos valores serão emprestados sem 2014, o ministro Mantega avaliou, na ocasião, que essa discussão ainda é muito "prematura" e que deverá acontecer somente no segundo semestre do ano que vem.
De acordo com o governo, os recursos têm por objetivo permitir, entre outros, a continuidade do Programa de Sustentação dos Investimentos (PSI) no fim deste ano e em 2014 – que contempla crédito mais barato para as empresas realizarem investimentos. Atualmente, os juros do PSI são de 3,5% no caso de bens de capital, rural, peças e componentes e para 4% ao ano para ônibus e caminhões, além do Prócaminhoneiro. Para energia elétrica e para o Programa Emergencial de Reconstrução, a taxa de juro é de 5,5% ao ano.
Segundo o Ministério da Fazenda, os desembolsos do BNDES ao setor produtivo deverão recuar para R$ 150 bilhões no ano que vem, contra a expectativa de R$ 190 bilhões em 2013. "Isso não significa que a indústria ficará sem o suporte financeiro. O PSI vai continuar em 2014. Portanto, os empresários podem ficar tranquilos. Apenas o BNDES vai reduzir algumas linhas que não são prioritárias. Por exemplo, financiamentos a estados e municípios não vão ocorrer no próximo ano. Não haverá prejuízo para a indústria, que é prioritária para o governo", declarou Mantega no início desta semana.


veja também

Nenhum comentário: