Nomeações dependem de competência e probidade, diz Pepe Vargas
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Publicação
08/01/2015 - 15h12
Atualizado
08/01/2015 - 18h10
Em meio à insatisfação dos partidos aliados na composição do
governo Dilma Rousseff, o ministro das Relações Institucionais, Pepe
Vargas, mandou um recado à base no Congresso. Ele avisou que as
nomeações do Executivo seguirão três pressupostos. De acordo com Pepe
Vargas, o governo quer que as indicações tenham competência e capacidade
de gestão, além de histórico de probidade do indicado. O ministro
defendeu que haja na nova composição o "equilíbrio" entre os partidos da
coalizão. "Esses são critérios que o governo vai observar nas
indicações", afirmou.
Questionado sobre a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, Pepe Vargas disse que o governo não vai interferir nos assuntos administrativos do Legislativo por "respeitar" a independência entre os poderes. "O governo vai dialogar com todos os partidos e expressar sua posição nas matérias", reforçou. Segundo ele, as questões práticas da pauta legislativa será tratada a cada momento.
O petista afirmou que o ideal seria os partidos que compõem a coalizão formassem um bloco unitário na Câmara. Sobre a insatisfação da base aliada em relação à distribuição dos cargos do segundo escalão, Pepe Vargas considera que as manifestações "são normais". "Não conheço nenhum governo na face da Terra que não tenha se constituído e eventualmente não possa haver uma queixa. Isso tá dentro da normalidade", comentou.
O ministro reiterou que o governo não vê necessidade de uma nova CPI Mista da Petrobras. Para ele, o País já tem "Ministério Público, Controladoria-Geral da União, Justiça e Polícia Federal" atuantes e investigando as denúncias. "Hoje essas instituições funcionam", emendou. Ele não comentou a ameaça do PMDB da Câmara de assinar o pedido de instalação de uma nova CPI no Congresso.
Questionado sobre a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, Pepe Vargas disse que o governo não vai interferir nos assuntos administrativos do Legislativo por "respeitar" a independência entre os poderes. "O governo vai dialogar com todos os partidos e expressar sua posição nas matérias", reforçou. Segundo ele, as questões práticas da pauta legislativa será tratada a cada momento.
O petista afirmou que o ideal seria os partidos que compõem a coalizão formassem um bloco unitário na Câmara. Sobre a insatisfação da base aliada em relação à distribuição dos cargos do segundo escalão, Pepe Vargas considera que as manifestações "são normais". "Não conheço nenhum governo na face da Terra que não tenha se constituído e eventualmente não possa haver uma queixa. Isso tá dentro da normalidade", comentou.
O ministro reiterou que o governo não vê necessidade de uma nova CPI Mista da Petrobras. Para ele, o País já tem "Ministério Público, Controladoria-Geral da União, Justiça e Polícia Federal" atuantes e investigando as denúncias. "Hoje essas instituições funcionam", emendou. Ele não comentou a ameaça do PMDB da Câmara de assinar o pedido de instalação de uma nova CPI no Congresso.
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