domingo, 6 de setembro de 2015


Vice Michel Temer nega conspiração e diz que 'intriga' agrava crise

Assessoria da Vice-Presidência divulgou nota oficial neste domingo.
Na quinta, ele disse que é 'difícil' Dilma resistir com baixa popularidade.

Do G1, em Brasília

A assessoria do vice-presidente Michel Temer divulgou neste domingo (6) nota oficial (leia íntegra ao final desta reportagem) na qual repudia as "teorias" de que ele age como conspirador e afirma que a "divisão" e a "intriga" agravam a crise política e econômica.
De acordo com o texto, assinado pela Assessoria de Comunicação Social e publicado no site da Vice-Presidência da República, a nota foi motivada por reportagens, artigos e análises publicados neste fim de semana.
Trabalha e trabalhará junto à presidente Dilma Rousseff para que o Brasil chegue em 2018 melhor do que está hoje. Todos seus atos e pronunciamentos são nessa direção. Defende que todos devem se unir para superar a crise. Advoga que a divisão e a intriga são hoje grandes adversários do Brasil e agravam a crise política e econômica que enfrentamos."
Nota oficial da assessoria do vice-presidente Michel Temer
Na noite da última quinta-feira (3), durante encontro com empresários em São Paulo, Temer disse que se a presidente Dilma Rousseff mantiver os atuais índices de popularidade será "difícil" resistir a mais três anos e meio de governo. O ministro Edinho Silva (Comunicação Social) disse que a declaração foi usada "fora de contexto", mas, internamente, provocou mal estar no governo.
Segundo a nota oficial, Temer "trabalha e trabalhará junto à presidente Dilma Rousseff para que o Brasil chegue em 2018 melhor do que está hoje".
"Todos seus atos e pronunciamentos são nessa direção. Defende que todos devem se unir para superar a crise. Advoga que a divisão e a intriga são hoje grandes adversários do Brasil e agravam a crise política e econômica que enfrentamos", diz o texto.
A nota afirma que Temer não é "frasista" e que ele "não se move pelos subterrâneos, pelas sombras, pela escuridão".
O texto diz que Temer repudia "teorias" de que suas atitudes "podem levar à ideia de conspiração". "Seu compromisso é com a mais absoluta estabilidade das instituições nacionais", afirma a nota.
"A sua única cartilha é a Constituição. Especialmente a atual, que tem a democracia como seu fundamento estruturante. É legalista por convicção e vício profissional. Seu limite é a Lei. Sabe até onde pode ir."
Íntegra
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela assessoria de Temer:

Nota Oficial
Brasília, 06 de setembro de 2015
Sobre as reportagens, artigos e análises publicadas neste fim de semana, esta Assessoria de Comunicação esclarece que:
Em mais de 30 anos de vida pública, o vice-presidente da República, Michel Temer, sempre expôs suas posições políticas de forma aberta e franca. Como acadêmico, seus raciocínios têm premissa e conclusão. Não é frasista. Não se move pelos subterrâneos, pelas sombras, pela escuridão.
A sua única cartilha é a Constituição. Especialmente a atual, que tem a democracia como seu fundamento estruturante. É legalista por convicção e vício profissional. Seu limite é a Lei. Sabe até onde pode ir.
Vice-presidente da República, age nos limites do seu cargo, esforçando-se para melhorar a condição de vida de todos os brasileiros. Trabalha para superar as dificuldades e busca propiciar às futuras gerações um país justo, rico e desenvolvido.
Trabalha e trabalhará junto à presidente Dilma Rousseff para que o Brasil chegue em 2018 melhor do que está hoje. Todos seus atos e pronunciamentos são nessa direção. Defende que todos devem se unir para superar a crise. Advoga que a divisão e a intriga são hoje grandes adversários do Brasil e agravam a crise política e econômica que enfrentamos.
A hora é de trabalho e de união. Apesar de seu zelo, e atento ao cargo que ocupa, não são poucas as teorias divulgadas de que suas atitudes podem levar à ideia de conspiração. Repudia-a. Seu compromisso é com a mais absoluta estabilidade das instituições nacionais.
Assessoria de Comunicação Social
Vice-Presidência da República

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