A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (21) em Recife (PE), durante a inauguaração da pista leste da Via Mangue, que é preciso combater o mosquito Aedes aegypti enquanto não houver a vacina contra o Zika vírus, apontado como responsável pelos casos de microcefalia registrados no país desde o fim do ano passado.
"A gente só vai conseguir ter o combate e sair vitorioso se a população se engajar. Por mais esforços que façamos, sempre é possível ter água parada que nós não vimos. Daí, quem tem mil olhos? A população. E ela também pode nos ajudar para que a gente, enquanto não temos a vacina, enquanto não podemos fazer um combate mais agressivo a ele [vírus], que a gente tire as condições de reprodução do mosquito", disse a presidente.
No discurso, que durou cerca de meia hora, Dilma elogiou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), por terem adotado "ações protagonistas" no combate ao Zika.
À plateia, a presidente também disse ser preciso assegurar a conscientização da população para que não deixe água parada, o que contribui para a proliferação do mosquito transmissor do vírus.
"Nós temos de fazer todo esforço e o Ministério da Saúde está vendo, com todos os grandes laboratórios brasileiros e internacionais, como faremos para ter a vacina, não só contra o vírus da dengue, mas também contra o Zika", disse a presidente.
Ao iniciar a fala sobre o assunto, ela se confundiu e pediu que haja o combate contra o "vírus do mosquito zika".
Conforme a Secretaria de Comunicação Social, ao retornar a Brasília na tarde desta quinta, Dilma receberá no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, o ministro da Saúde, Marcelo Castro. Procurado pelo G1, o ministério disse que ele foi convocado pela presidente e, em razão disso, cancelou uma agenda que teria na Paraíba.
Economia
Dilma dedicou parte do discurso desta quinta a uma avaliação da crise econômica. Para ela, o momento da economia é "crítico", mas o governo tem de trabalhar para reequilibrar as contas públicas, reduzir a inflação e retomar os investimentos.
"Nós estamos, neste ano que passou, 2015, e agora nesse início de 2016, enfrentando grandes desafios e enfrentando também uma situação bastante instável no mundo. O mundo hoje passa também por um momento crítico. O nosso objetivo neste momento é reequilibrar o orçamento do país, reduzir a inflação e reconstruir a capacidade de investimento público e privado no país", declarou.
"E eu estou confiante de que, neste ano, nós vamos lançar a terceira fase do Minha Casa, Minha Vida e, com isso, a gente vai ajudar milhões de pessoas a ter acesso à casa própria. Nós também vamos fazer concessões e vamos continuar apoiando todas as iniciativas de segurança hídrica em relação à seca", acrescentou presidente.
Unidade
Sem citar especificamente o processo de impeachment que enfrenta na Câmara, a presidente Dilma afirmou que, na democracia, é "óbvio" que as pessoas podem divergir, discutir, se manifestar e falar que não concorda com algum ponto de vista.
Segundo ela, isso "normal" e "virtuoso". "Nós que vivemos a ditadura sabemos o quanto isso é virtuoso", acrescentou.
No entanto, ressaltou, é preciso buscar "acordos, unidade e ação conjunta" nas questões que são "mais importantes" para a população.
"A democracia tem esta flexibilidade, ela permite que, ao mesmo que você critica, reivindica, que você propõe, que você seja também, em algumas questões, capaz de agir em conjunto. Eu acho que é fundamental para o Brasil que sejamos capazes de agir na mesma direção e no mesmo sentido", disse a petista.
Pouco antes dela se pronunciar, o governador Paulo Câmara já havia dito no evento que é "muito importante" haver diálogo para o Brasil buscar soluções e enfrentar as dificuldades.
Apoio
Ao ser anunciada no evento, a presidente foi ovacionada pela plateia, que entoou o tradicional grito "Olê, olê, olá! Dilma, Dilma!". Os presentes também gritaram "não vai ter golpe", em referência ao processo de impeachment que Dilma enfrenta na Câmara dos Deputados.
"A gente só vai conseguir ter o combate e sair vitorioso se a população se engajar. Por mais esforços que façamos, sempre é possível ter água parada que nós não vimos. Daí, quem tem mil olhos? A população. E ela também pode nos ajudar para que a gente, enquanto não temos a vacina, enquanto não podemos fazer um combate mais agressivo a ele [vírus], que a gente tire as condições de reprodução do mosquito", disse a presidente.
No discurso, que durou cerca de meia hora, Dilma elogiou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), por terem adotado "ações protagonistas" no combate ao Zika.
À plateia, a presidente também disse ser preciso assegurar a conscientização da população para que não deixe água parada, o que contribui para a proliferação do mosquito transmissor do vírus.
"Nós temos de fazer todo esforço e o Ministério da Saúde está vendo, com todos os grandes laboratórios brasileiros e internacionais, como faremos para ter a vacina, não só contra o vírus da dengue, mas também contra o Zika", disse a presidente.
Ao iniciar a fala sobre o assunto, ela se confundiu e pediu que haja o combate contra o "vírus do mosquito zika".
Conforme a Secretaria de Comunicação Social, ao retornar a Brasília na tarde desta quinta, Dilma receberá no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, o ministro da Saúde, Marcelo Castro. Procurado pelo G1, o ministério disse que ele foi convocado pela presidente e, em razão disso, cancelou uma agenda que teria na Paraíba.
Economia
Dilma dedicou parte do discurso desta quinta a uma avaliação da crise econômica. Para ela, o momento da economia é "crítico", mas o governo tem de trabalhar para reequilibrar as contas públicas, reduzir a inflação e retomar os investimentos.
"Nós estamos, neste ano que passou, 2015, e agora nesse início de 2016, enfrentando grandes desafios e enfrentando também uma situação bastante instável no mundo. O mundo hoje passa também por um momento crítico. O nosso objetivo neste momento é reequilibrar o orçamento do país, reduzir a inflação e reconstruir a capacidade de investimento público e privado no país", declarou.
"E eu estou confiante de que, neste ano, nós vamos lançar a terceira fase do Minha Casa, Minha Vida e, com isso, a gente vai ajudar milhões de pessoas a ter acesso à casa própria. Nós também vamos fazer concessões e vamos continuar apoiando todas as iniciativas de segurança hídrica em relação à seca", acrescentou presidente.
Unidade
Sem citar especificamente o processo de impeachment que enfrenta na Câmara, a presidente Dilma afirmou que, na democracia, é "óbvio" que as pessoas podem divergir, discutir, se manifestar e falar que não concorda com algum ponto de vista.
Segundo ela, isso "normal" e "virtuoso". "Nós que vivemos a ditadura sabemos o quanto isso é virtuoso", acrescentou.
No entanto, ressaltou, é preciso buscar "acordos, unidade e ação conjunta" nas questões que são "mais importantes" para a população.
"A democracia tem esta flexibilidade, ela permite que, ao mesmo que você critica, reivindica, que você propõe, que você seja também, em algumas questões, capaz de agir em conjunto. Eu acho que é fundamental para o Brasil que sejamos capazes de agir na mesma direção e no mesmo sentido", disse a petista.
Pouco antes dela se pronunciar, o governador Paulo Câmara já havia dito no evento que é "muito importante" haver diálogo para o Brasil buscar soluções e enfrentar as dificuldades.
Apoio
Ao ser anunciada no evento, a presidente foi ovacionada pela plateia, que entoou o tradicional grito "Olê, olê, olá! Dilma, Dilma!". Os presentes também gritaram "não vai ter golpe", em referência ao processo de impeachment que Dilma enfrenta na Câmara dos Deputados.
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