Aproximação de Dilma a governadores pode derrubar Michel Temer no PMDB
Ajuda a peemedebistas com recursos federais afina Planalto às bases do partido
A ajuda do Governo
Federal aos estados que estão em grave crise financeira pode ser um dos
fatores que precipitará a queda do vice-presidente Michel Temer da
presidência nacional do PMDB, na Convenção Nacional, que deve ocorrer em
março.
Nos bastidores, governadores já sinalizam que a retribuição aos recursos federais para honrar a folha de pagamento dos servidores estaduais e ajudar a sanar o caos da saúde pública, no caso do Rio de Janeiro, será o apoio à presidente Dilma Rousseff na derrubada do impeachment.
Essa relação se dá sobretudo com o governador Luiz Fernando Pezão, que tem poder para formar as bases dentro do PMDB fluminense, o mais forte de todos os diretórios estaduais, e promover a troca de Temer no comando do partido.
Outro fator que poderá fragilizar o poder de Temer no comando do PMDB é a eleição para liderança de bancada do partido na Câmara. Aliado de Dilma, o deputado Leonardo Picciani (RJ) tentará se reeleger líder dos deputados peemedebistas. Se isso ocorrer, o presidente nacional do partido fica ainda mais isolado no mês que antecede a convenção.
Entenda o racha do PMDB
O silêncio do vice-presidente Michel Temer em relação à admissibilidade de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no início de dezembro, tornou patente a distância do vice do Palácio do Planalto.
O afastamento de Temer ficou ainda mais evidente com a publicação de uma carta destinada a Dilma em que relatava uma série de queixas e pedidos não atendidos pela presidente.
O próximo passo de Temer foi trabalhar para destituir Leonardo Picciani da liderança de bancada, depois que o deputado tentou compor a cota do PMDB na Comissão Especial do impeachment apenas com parlamentares favoráveis ao arquivamento do processo. A derrota de Picciani durou apenas uma semana. Seu retorno ao posto, agora, preocupa Temer e Eduardo Cunha.
>>Gesto de Lula e crise favorecem Paes para Planalto em 2018
>>Temer defende harmonia no PMDB e em sua relação com Dilma
>>Cunha arquiva pedido de impeachment de Michel Temer
Nos bastidores, governadores já sinalizam que a retribuição aos recursos federais para honrar a folha de pagamento dos servidores estaduais e ajudar a sanar o caos da saúde pública, no caso do Rio de Janeiro, será o apoio à presidente Dilma Rousseff na derrubada do impeachment.
Essa relação se dá sobretudo com o governador Luiz Fernando Pezão, que tem poder para formar as bases dentro do PMDB fluminense, o mais forte de todos os diretórios estaduais, e promover a troca de Temer no comando do partido.
Outro fator que poderá fragilizar o poder de Temer no comando do PMDB é a eleição para liderança de bancada do partido na Câmara. Aliado de Dilma, o deputado Leonardo Picciani (RJ) tentará se reeleger líder dos deputados peemedebistas. Se isso ocorrer, o presidente nacional do partido fica ainda mais isolado no mês que antecede a convenção.
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O silêncio do vice-presidente Michel Temer em relação à admissibilidade de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no início de dezembro, tornou patente a distância do vice do Palácio do Planalto.
O afastamento de Temer ficou ainda mais evidente com a publicação de uma carta destinada a Dilma em que relatava uma série de queixas e pedidos não atendidos pela presidente.
O próximo passo de Temer foi trabalhar para destituir Leonardo Picciani da liderança de bancada, depois que o deputado tentou compor a cota do PMDB na Comissão Especial do impeachment apenas com parlamentares favoráveis ao arquivamento do processo. A derrota de Picciani durou apenas uma semana. Seu retorno ao posto, agora, preocupa Temer e Eduardo Cunha.
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